Sobre agressões pessoais

Ontem apaguei quase 600 comentários feitos por leitores apenas nestes dois primeiros meses do ano que, por uma razão ou outra, eu não havia autorizado a publicação. 90% deles eram de ataques à minha honra. Procuro não somatizar, não sou obrigado a agradar ninguém mas abomino o preconceito, receber agressões de pessoas que não me conhecem. Pior mesmo é que, embora eu não ligue, se tivesse autorizado os agressores se sentiriam à vontade para fazer o mesmo com outras pessoas, e aí o blog viraria uma bagunça.
Acho que, ao apagar as mensagens, eu simbolicamente perdoeei os agressores que de vez em quando baixam por aqui. Mas nem sempre dá pra fazer isso. Venho sendo agredido há anos, de forma rasteira, por um colunista e a partir de hoje ex-blogueiro que apela inclusive contra minha vida familiar, como se não me conhecesse desde os tempos em que eu lhe dei a primeira oportunidade de trabalho em jornal, começo dos anos 90. Ele me agride de forma pessoal há algum tempo (no final deste mês vai fazer um ano em que ele foi até o Café Cremoso para "me acertar"), e tenho procurado não reagir. Nem sempre dá, sou humano - com pressão alta, aliás. Já o desabafo dele hoje, ao encerrar sua incursão pela blogosfera, servirá como mais uma prova no processo de reparação de danos que estou movendo contra ele e a empresa em que trabalha.