Remoção: número é bem maior
A pesquisa do Observatório das Metrópoles mostra um dado interessante e ao mesmo tempo preocupante: 56% dos entrevistados e que são proprietários de casas no Santa Felicidade disseram que foram procurados pela prefeitura e que receberam proposta para deixar o bairro. 56% são cerca de 140 residências - bem mais que as 82 casas que a prefeitura anunciou que precisariam ser removidas. Ou seja, aquela sensação de coisa estranha permanece.
A análise do projeto da prefeitura suscita dúvidas a respeito dos critérios utilizados em Maringá para a criação das Zeis - Zonas Especiais de Interesse Social.
2 pitacos:
Que a verba venha e seja aplicada de forma eficiente, este é o que gostaria que acontecesse. Um projeto participativo, contemplando nao so a moradia, mas educaçao, emprego, renda e inclusao social é a forma mais eficiente que conhecemos. Os probres nao saem da pobreza com assistencialismo eleitoreiro, e sim com justiça social, com reduçao das desigualdades e o principal instrumento de reduçao da desigualdade é acesso à educaçao.
O grande absurdo deste projeto e de outros para a cidade é a falta de participação dos principais envolvidos, dos que realmente sofrerão o ônus com a transformação ou retirada de seus espaços. O pior é que tampouco as pessoas são informadas dos seus destinos.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.