Estudos do Tecnoparq já consumiram R$ 710 mil

Um dos objetos da averiguação sugerida pelo Tribunal de Contas sobre o repasse de recursos públicos ao Codem/IDR foi o termo de convênio celebrado em 7 de março de 2005, para a execução do projeto "Estudos para implantação do Tecnoparq". Segundo relatório do TC, o cumprimento do convênio, que consumiu R$ 610 mil (sendo R$ 402 mil para pagamento de pessoal e encargos, R$ 45 mil para viagens e estadias e R$ 110 mil para serviços de terceiro), não foi avaliado, "deixando a administração municipal sem o controle dos atos e ações praticados por terceiros na sua execução".
Apesar da falta de avaliação, em fevereiro último o prefeito Silvio II fez aprovar na Câmara Municipal de Maringá novo termo de convênio para "viabilizar a governança do projeto do Tecnoparq durante a fase de elaboração do estudo de viabilidade técnica e econômica e do plano de negócio do Parque Tecnológico de Maringá". Desta vez, porém, o convênio foi firmado com o Instituto Tecnópole Maringá (ITM), predidido pelo suplente de senador Wilson de Matos Silva, e tem valor de R$ 100 mil. A maior parte do dinheiro foi destinada para serviços de consultoria (R$ 80 mil), passagens e despesas de locomoção (R$ 12 mil), serviços de terceiro (R$ 5.500,00) e material de consumo (R$ 2,5 mil).