7.2.08

Entrevista



Entrevista com um dos moradores da marquise do Cine Horizonte, feita por JC Cecílio, maringaense que reside em São Paulo e esteve dias atrás por aqui.

3 pitacos:

Anônimo,  01:11  

Para quem não assistiu a este vídeo:

O morador, que chamaremos de "Júnior",nos fala de sua história, saúde precária, abandono,
Progresso, habitação, valorização dos imóveis, das favelas que ele confirma que não há, de Sarandi etc.
Ele tem problemas de saúde e que não obteve nenhuma ajuda além de marmitas de vizinhos da rua.
Diz que quer apenas reencontrar a mãe que residiu em Maringá e agora mora em Curitiba onde é advogada e que deseja ter um tratamento de saúde.
Se curar de sequelas da tuberculose que contraiu há alguns anos.
Por coincidência ou sorte, atendi o "orelhão" e era o padrasto dele para saber sobre o estado dele, mas sem esperanças da solução.
Ele me deu este depoimento naturalmente e disse que queria apenas uma oportunidade, se curar e ter uma vida minimamente digna.
Quando questionei se alguém já ofereceu ajuda, ele me disse que não, apenas dão algo pra comer e muitos o xingam de bêbado, fedido e vagabundo.
O Poder público, empresário do bem ou mesmo alguma boa alma deveria ajudá-lo, pois numa cidade que se diz rica, moderna, renovadora e desfavelada, poderia muito bem ajudar estas poucas pessoas que estão feitas farrapos pelas ruas da Cidade.
O pior cheiro é dos desmandos, desvios de verba pública, crimes ediondos contra a humanidade.
Vamos transformar nossa cidade com estes mínimos atos de humanidade?

Anônimo,  08:53  

LEVA PRA CASA

Anônimo,  22:15  

ja ouvi gente dizer que tem que derrubar o Cine Horizonte para por fim aos mendigos que estão lá.Parece o mesmo discurso do poder público em relação a rodoviária e também agora em relação ao Santa Felicidade. As pessoas e até o poder público pensam em resolver os problemas escondendo as pessoas, quando justamente o humano deveria ser o foco das ações.

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