Enfim, projeto do PAC é tornado público

Demorou, mas a caixa-preta começa a ser aberta para análise. O projeto de requalificação urbana e social que a prefeitura de Maringá entregou ao governo do Estado, para que este desse o aval e entrasse com parte da contrapartida (R$ 2,7 milhões) para obter recursos do PAC, não é o mesmo projeto entregue ontem pela administração ao Legislativo, atendendo solicitação dos vereadores Mário Verri e Humberto Henrique (ambos do PT). A assessoria de Silvio II, aliás, levou 15 dias, a partir do pedido formalizado, para tirar cópias de oito páginas e de oito mapas reduzidos.
O da prefeitura, entregue apenas ontem, tem dois mapas, duas folhas e um parágrafo a mais, números e palavras alterados. O que mais chama a atenção: no projeto "novo", o da prefeitura, o número de casas é reduzido de 850 para 665 e o Jardim Arpoador, que aparecia no projeto entregue ao governo Requião, é substituído - vejam só - pelo Residencial Tarumã. Aliás, a própria existência de um jardim chamado Arpoador em Maringá ainda é uma surpresa para muita gente. Aparecem ainda no projeto básico detalhes de obras que não se encontram no primeiro e percebe-se que em nenhum deles há data de confecção (o que impede em princípio de se falar em substituição) nem referência ao viaduto que aparece no mapa que acompanha o primeiro projeto.