Cena maringaense

De um contribuinte revoltado:

Levei hoje tarde minha filha ao Posto de Saúde do Jardim Quebec. Chegando lá aguardar uns 40 minutos. Isso porque não tinha ninguém no posto para ser atendido além de mim. Enquanto aguardava, três funcionários conversavam sobre churrascadas dentro da sala de atendimento sem dar a mínima.
Quando me chamaram, a médica atendeu a menina sentada e nem se deu ao trabalho de colocar o termômetro. Tive de fazer isso. Não examinou a garganCta da menina, pois se interessava mais pela conversa animada com outros funcionários. Detalhe: uma das funcionárias aguardava sentada dar o horário de ir embora. A médica receitou apenas paracetamol. Em uma farmácia, fui melhor atendido pela farmacêutica.
O mais irrita é que eles colocam em grandes cartazes a informação de que não se pode desacatar o funcionário público, no entanto, nos tratam como trouxas. Mas, entendo o lado deles - quer dizer, da administração pública e dos médicos: afinal, quem vai em posto de saúde é pobre.
Só um detalhe: em Sarandi, cidade que tem uma arrecadação ínfima em relação a Maringá e uma população quase 100% usuária do SUS, o atendimento está há anos-luz à frente.

PS - A prefeitura pede que as pessoas façam reclamação formal e identificada no 156, pois desta forma fica mais fácil investigar o que houve e tomar providências. Mesmo assim, neste caso relatado aqui, a Secretaria de Saúde vai verificar o assunto, por solicitação do secretário Nardi.