Não pode gostar de leitura
Por esses dias, uma leitora que se identificou como cadeirante, de nome Ana, defendeu a construção epidêmica de rampas pela cidade, e que custarão perto de meio milhão de reais ao bolso do contribuinte. De certo ela reivindica acessibilidade também em locais pertos das rampas. Paulo Vidigal, em seu blog, levantou uma questão que considero importante. Vejam a foto acima, no cruzamento da XV de Novembro com Getúlio Vargas, defronte a biblioteca municipal: o cadeirante passa pelo acesso (os dois, no caso, custaram quase R$ 2 mil), mas não pode entrar na biblioteca pública municipal para ler livros, pois o prédio não possui rampa.
O cadeirante maringaense também não pode gostar de ler jornais e revistas, já que não há acesso a não ser pelos lances da escada, como mostra a foto abaixo. Ele pode, no entanto, entrar na Sala Joubert de Carvalho, para a qual existe um acesso atrás do prédio, pela Getúlio Vargas. É complicado.
12 pitacos:
Sou eu de novo, a Ana.
Concordo inteiramente com você, e já há muito tempo venho brigando com lojas, restaurantes e o que você possa imaginar para ter rampas de entrada.
O problema é que são poucos os cadeirantes chatos - porque pessoas com necessidades especiais que reivindicam seus direitos são taxados de chatos - que fazem o mesmo.
Se todos nós exigíssemos de todos os estabelecimentos as rampas a cidade não estaria assim.
Ola Ana. Acho que o MP tem rampa de acesso, ainda que perigosa. Entao, acho que é o caso de ir até la fazer a denúncia, relacionando os estabelecimentos que nao obedecem à lei. Se existe toda uma legislaçao sobre acessibilidade e conforto do cidadao, porque ainda nao é aplicada em Maringá, que propala academia de terceira idade? Nao está na hora de estabelecer um plano de aplicaçao destas normas, segundo uma ordem de prioridade?
Veja so a lista de normas que existem para que todos tenham acesso à cidade e serviços pùblicos: http://www.deficienteeficiente.com.br/normas_abnt.htm
Se no centro a coisa é grave, imagina nos bairros.
Este é o tipo de observação digno de um jornalista atento. Soluções para estes casos virão com comentários sensatos como o da Ana que sofre na pele o problema.
Nem sempre é fácil solucionar casos como este, mas é preciso lembrar, insistir, até mesmo exigir, com veemência... e coerência, aí a coisa sai.
calma gente ,vcs esqueceram que quem esta fazendo maringá uma cidade de qualidade é o atual prefeito,logo ,logo teremos mais novidades,e provavelmente vc Ana será beneficiada como muitos outros cadeirantes .
puxa-saco....espera não, Ana!
A Biblioteca foi construida pelo pai do REI, nem isso ele melhora.
Triste cidade abandonada.
UM MIL REAIS POR AQUELA RAMPA? CADÊ O MINISTERIO PUBLICO? É UMA VERGONHA ATRAS DA OUTRA. NUNCA NA HISTORIA DESSA CIDADE SE VIU TANTA ROBALHEIRA COMO AGORA.......
Ao invés do Prefeito gastar verba pública com seus agregados "pelegos" .... alguns sindicatos por aí.... ele deveria investir em acessibilidade!
Acho que podíamos pedir, um dia para o Prefeito, que ele realizasse suas atividades diárias em uma cadeira de rodas para ver se ele consegue!
O MP tem rampa de acesso sim, mas que eu não consigo subir sem ajuda, de tão íngreme que é.
Há aproximadamente 2 anos fiz uma vistoria em todos os estabelecimentos de ensino superior e enviei para o promotor, que deu um prazo para estas instituições, a maioria se adequou, menos a uem claro.
Já fiz a mesma coisa com cartórios, cinemas e vários outros segmentos - alguém lembra que o cinema do aspen nao tinha acessibilidade? Eu lembro, um absurdo - mas como não tenho tempo de sobra, porque trabalho, faço isso no meu tempo livre, mas se todas pessoas com necessidades especiais fizessem uma parte do trabalho seria mais fácil.
Ana
Anônimo das 08:57, já pensei nisso, arranjar umas cadeiras para o prefeito e os vereadores darem uma volta comigo pelo centro, mas tem que ser sem ajuda de ninguém, eles tem que se empurrar sozinhos, inclusive para entrar nos estabelecimentos, quem sabe assim eles ficariam mais sensíveis aos problemas de pessoas com necessidades especiais.
Todos tiveram ou terão necessidades especiais, porque quando se é bebê você anda dentro de um carrinho de bebê que precisa de rampas, quando chega à velhice - quem tem esse privilégio - vai usar bengala, ter uma diminuição na mobilidade ou mesmo na visão, dificultando a descida das calçadas, isto sem contar quando alguém está jogando futebol e se arrebenta e passa alguns meses ou com bengala, muleta ou mesmo com gesso.
Parece que as pessoas ficam cegas a isto, olham para o outro lado e acham que o problema é sempre com o outro, que nunca vai acontecer com ele.
Vocês já notaram que para atravessar a rua todos usam o rebaixamento da calçada, mesmo sem ter necessidades especiais?
É porque a rampa é é natural, não é como um degrau, o ideal é que em todas as calçadas as esquinas fosse rebaixadas como aquele banco em frente ao antigo cine Maringá.
Ana
calma gente, vai ser derrubada a rodoviaria, a biblioteca, a rodoviaria nova, aquele campo grandão que não serve para nada,e o prefeitão vai fazer coisas boas nesses lugares vai ser o paraiso que o pt sempre esta procurando.
bobalhão! uma coisa não tem nada a ver com a outra, a Rodoviária fica em pé e restaurada.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.