Parece carta marcada

Gente do setor policial garante que os assaltos às saídas de agências bancárias, que têm se tornado comuns em Maringá, tem lá seus dados que poderiam ser devidamente investigados. Para descobrir quem vai sacar, os marginais costumam permanecer nas filas dos bancos, de onde, por telefone celular, passam a comparsas do lado de fora as características da futura vítima. Instiga saber que, para pagar correntista com dinheiro vivo em grande volume, é preciso na maioria das vezes fazer provisão, certo?
Agora, o dado mais arrepiante: 95% dos assaltos à saída de bancos em Maringá são feitas à saída do Bradesco. Inclusive os R$ 40 mil roubados perto do Legislativo, ocorrência nebulosa até hoje não esclarecida pelas autoridades policiais. O Bradesco, se respeitar os clientes, inclusive sua integridade física, deveria averiguar o que está acontecendo. Ou, pelo menos, colocar câmeras de alta resolução para filmar quem está nas filas.