Meu diário
Adoro a Rosana Hermann. Quando fiz o primeiro número da Página 9, o editorial foi um texto tirado do blog dela. Se procurar no meu blog, encontrará várias referências a ela. Em outra revista, reproduzi, com a devida autorização, um artigo do marido dela. Sou fã de carteirinha da Rosana. Nesta terça eu reproduzi uma pergunta dela neste blog (aqui), e agora volto ao assunto.
No texto completo, a blogueira-mor faz duas referências: diz que algumas pessoas não suportam que ela, depois de tanto trabalho, more em Higienópolis, bairro central de São Paulo, e que admira a velocidade com que outros julgam 50 anos de vida por cinco linhas. É uma situação que tenho passado por aqui, ultimamente.
Trabalho, com carteira assinada, desde os 14 anos. Houve uma época em que eu tinha seis empregos. Trabalhei em rádio, jornal, televisão, internet, assessorias e revista, que faço de vez em quando e estou retomando de forma mais periódica; até trabalhos para agências andei fazendo, além daqueles bicos que são comuns. Sou um dos poucos da cidade, ao lado de gente como o Saragioto e o Jessé, que redige, fotografa, revisa, diagrama, monta e manda o PDF para a gráfica. Profissionalmente, não sei o que é fazer mais nada além disso; foi trabalhando apenas nessa área que sempre tirei meu sustento, daí ter obtido o registro definitivo de jornalista profissional. Dei-me ao luxo de recusar alguns convites, que felizmente se renovam, para fazer o que gosto e ganhar dinheiro, mas fora da cidade que eu amo. Prefiro ficar aqui. Mesmo que eu ouça coisas como em 1992, quando, aos 30 anos, comprei meu primeiro carro, um Fusca 72: disseram que eu estava "roubando" - aquele tipo de "brincadeira" besta.
Vou fazer 45 anos mês que vem e alguns seres humanos ainda me surpreendem negativamente. Mas... Desafetos, a gente sempre vai ter mesmo, não posso exigir que eles entendam cada vírgula do que escrevo nem que se entusiasmem cada vez que consigo sair do sufoco e dar um passo adiante. Afinal, também é da natureza do homem caminhar para a frente.
12 pitacos:
RIGON : o grande e imensurável ULISSES GUIMARÃES gostava de dizer que " o tempo é o senhor da razão".
Pelo seu relato de vida, o tempo e as suas experiências,lhe fazem ser o senhor da razão.
Ainda não aprendi a questão técnica para a montagem final em PDF, mas no resto, sou igual a você e sei vender muito bem o meu peixe e com isso, igual a você e a tantos outros que pelo trabalho diuturno,prosperam, podemos nos orgulhar de viver em consonância com a vida e com médio a alto padrão de vida, morando no que é nosso, sem dívidas e ótima situação familiar.
Você mora em bela casa e no meio do ocaso da vida, encontrou em Satico, bela companheira.
Na Itororó, defronte ao "Parque dos Pioneiros",acordo sono plácido,igual aos "bons e justos de coração",tendo em Lourdes, companheira perfeita que me satisfaz junto à sintonia da vida.
Nossas vitórias e conquistas, amigo Rigon, sempre irão atrapalhar aos negativistas de plantão e a muitos que colecionam "dores de cotovelo".
"Ademan que vou em frente", já dizia o Sued.
Deixemos a nulidades e os nulos para trás, mesmo que daqui há pouco ANÕNIMOS, começem em postagens esquisitas a dar-nos o maior pau.
Li com atenção, mesmo já conhecendo parte da história. Recomendo contudo que tenha o mesmo cuidado ao noticiar fatos contra outros que também possam atingir injustamente.
Fã
"Coisas ruins não são o pior que nos pode acontecer, o que de pior nos pode acontecer é o nada."
Richard Bach
ô Cezar Lima, voce igual ao Rigon?
desculpa a franqueza, mas ja li seu jornalzinho. cade a umildade tiu?
Incomodo, logo, existo!
Rigon, a sua história é a história de vários colegas de profissão que, como você, como eu, não têm outro meio de ganhar a vida se não for com este ofício de noticiar, opinar e às vezes até denunciar, como requer as regras do jornalismo investigativo que aprendemos no nosso tempo de focas. Mesmo não militando mais na imprensa tradicional (jornais diários, rádio, televisão), somos movidos pelo compromisso ético do verdadeiro jornalismo e nos pautamos por cartilhas de ícones que nos serviram e nos servem de referência. Exemplos: Rubens Ávila (+), na esfera municipal; Luiz Geraldo Mazza, na esfera estadual e Cláudio Abramo (+) e Raimundo Pereira, na esfera nacional.
O importante é não daixarmos de dar nossa modesta contribuição à sociedade onde estamos inseridos , sempre com a consciência tranquila e a convicção de que temos um lado e de que o lado que nos coopta é o lado da verdade.
Messias Mendes
Bem, a mim restou tentar socorrer o Cezar Lima: Tente adquirir o Adobe por R$ 800,00 (oitocentos reais), que você não terá problemas com o PDF. Tem uma versão que transforma todo o trabalho do Word em PDF. Tente, é bacana! Depois me diga.
Também gostei do texto da Adriana. Gostei, não! Adorei!
Cézar Lima se comparando a Rigon? E vc Rigon ainda aceitou o comentário?
Rsrsrsrs
Rigon vc é maldoso e sempre foi, te conheci há pouco tempo mas já me falaram que vc é invejoso, não trabalha e ainda se aproximou de algumas pessoas por puro interesse
para de encher esse blog de linguica>
Rigon, sou teu fã antes mesmo de começar o meu blog. E digo mais, seu blog é tão bom quanto o da Rosana.
Tanto é que a Rosana também cita seu blog.
As pessoas visitam blogs de pessoas que não gostam justamente para falar mal.
Se fosse possível agradar todo mundo, o mundo não teria graça.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.