Operação Cocô

O blog vai preservar o nome e o ramo da empresa, mas a história é verídica e aconteceu na manhã da última sexta-feira, numa avenida central de Maringá, Paraná, Brasil. Há algum tempo uma senhora, seria uma socialite, sai para passear levando seu cachorro e tem escolhido o gramado de uma empresa como privada para o animal. Invariavelmente, lá estão, dona e au-au, usando o lugar como WC. Sobra, claro, para a zeladora que trabalha na empresa, que é quem limpa a sujeira.
Até que na sexta-feira, diante de mais uma investida, a funcionária chamou o patrão para explicar o que vinha acontecendo. O empresário foi então reclamar com a dona do cachorro, que estava novamente fazendo suas necessidades no gramado da empresa. A mulher entendia que ali é um espaço público (como, em sendo público, ela não tivesse que limpar o cocô de seu cachorro), quando não é - não há divisão separando a calçada da empresa, mas a área permeável e gramada fica do lado de dentro do terreno. Os ânimos se alteraram e ocorreu o inevitável: houve um bate-boca.
Pois acredite, leitor: alguns minutos depois que a mulher foi embora com seu au-au, duas viaturas da Polícia Federal baixaram ao local. Policiais entraram no estabelecimento, mas o proprietário já havia saído. Antes de deixar a empresa, os policiais deixaram recado de que ele responderá inquérito.
Em Maringá, vejam só, cocô de cachorrinho de socialite virou crime federal...