24.9.07

Funrebom: juiz condena Enes e Paolicchi

O juiz Givanildo Nogueira Constantinov, da 4ª Vara Criminal de Maringá, condenou o tenente-coronel Wilson Afonso Enes, ex-comandante do 5º Grupamento de Incêndio, a 3 anos e 3 meses de prisão e 13 dias-multa, e o ex-secretário municipal de Fazenda, Luis Antonio Paolicchi, a 3 anos e 5 meses de detenção e 15 dias-multa. A pena privativa de liberdade foi transformada em restritiva de direitos, com prestação de serviços à comunidade.
Uma ação penal foi proposta contra os dois pelo promotor José Aparecido da Cruz, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, porque de 1999 a 2000 o comandante Enes reformou uma casa no posto do Corpo de Bombeiros e nela gastou R$ 54.541,53, recursos do Fundo Municipal de Reequipamento do Corpo de Bombeiros (Funrebom). O material adquirido foi totalmente comprado sem licitação. Paolicchi foi denunciado porque era o ordenador de despesa do Funrebom e permitiu a ilegalidade.
O comandante Wilson Afonso Enes deverá prestar serviços à comunidade pelo prazo da condenação e recolhendo R$ 760,00, quantia que será destinada ao Marev e à Casa do Oleiro. Paolicchi foi condenado a prestar serviços à comunidade e a pagar R$ 3,8 mil, que serão destinados em quantias iguais ao Albergue Santa Luiza de Marilac, Núcleo Social, Rede Feminina de Combate ao Câncer, ANPR, Asilo São Vicente de Paulo, Lar Preservação da Vida, Apae, Casa de Emaús, Adevimar e Centro de Educação Infantil Metodista.

5 pitacos:

Anônimo,  18:20  

Existem cadastradas na SASC
muitas outras entidades que igualmente prestam serviços à comunidade,e ignoradas na partilha dos beneficios.Serem preteridas desanima a continuar.Gostaria de saber porque?

Anônimo,  19:30  

Só isso de pena ...
Brasileiro sofre!!!

Anônimo,  20:22  

Enes responde outras, entre as quais, o uso de equipamento do bombeiros para encher a piscina de sua casa.

Anônimo,  08:13  

Percebam como funcionam as coisas, especialmente os órgãos de controle interno e externo. Tendo vários contadores e advogados como conselheiros e consultores. Até membro do corpo de bombeiros, a instituição de maior credibilidade desse País não resiste e sucumbe aos chamados desvios de conduta. A burocracia jurídico-contáabil está com um déficit muito grande com o nosso País. Existe uma cultura do "pedunchismo" que até a "fina flor" se deixa seduzir. Dizem que até um ônibus foi fretado para seus ilustres membros fazerem compras no Paraguai há tempos atrás. É mais um outro tributo paralelo que os empresários pagam e não podem registrar como despesa. Se não podem registrar uma saída de dinheiro na contabilidade oficial, um outro caixa torna-se necessário. Ou não?
Ivan

Anônimo,  17:37  

Quero ver se os dois vão comparecer ao Programa Pró Egresso da UEM e Secretaria de Justiça pra assinarem a caderneta...

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