11.7.07

Visão do urbanista

O professor Valter Dubiela, em comentário no post sobre o assunto, relacionou as suas sete maravilhas de Maringá, que reproduzo:

1 - O projeto de cidade-jardim feito pelo Jorge Macedo Vieira, incluindo as modificações do Gastao Vidigal que deram as tres areas de mata urbana e a arborização viária implantada pelo Bianchini.
2 - A praça Napoleão Moreira, uma das mais belas praças do Norte do Paraná, ainda que falte manutenção.
3 - A catedral. Não pela qualidade estética, mas pelo sacrifício humano e ambiental exigido para erguer esta estrutura gigantesca e horrenda. É o nosso Coliseu paradoxal.
4 - Os fundos de vale e o conceito de via paisagística, pelo potencial ecológico e urbanístico que eles oferecem.
5 - A UEM, pelo potencial cultural e tecnológico que ela ainda mantém.
6 - A feira do produtor, pela qualidade e variedade dos produtos, pela simpatia do pessoal, pelo clima festivo da feira que deveria ser permanente e distribuída em pontos estratégicos da cidade.
7 - O patrimônio histórico da cidade, mesmo que não legalmente reconhecido como tal.

9 pitacos:

Anônimo,  14:54  

1º - O traçado urbanístico de Maringá, cidade planejada; 2º - a arborização da cidade; 3º - a Catedral; 4º - a UEM; 5º - a Mesquita; 6º - o parque do Ingá; 7º - o Teatro Calill Haddad.

Anônimo,  15:37  

Colocar a feira do produtor como maravilha ?
Isso só pode ser brincadeira!!!!!!!!!

Anônimo,  17:15  

O teatro Calil Hadadd é uma das maravilhas de Maringa, tambem pela sua localizaçao, em frente o Horto.
Agora me desculpe este professor........, professor de que mesmo?

Anônimo,  17:29  

catedral feia............pena q o sanatorio ja esteja cheio!!!

Anônimo,  19:56  

8. Rodoviária antiga.
9. Ginasio Chico Neto.
10.Estadio Wily Devis.
11.Manssão de Pedras.
12.Casa da Primas no final da Cerro Azul.
13.Manssão do Don Jaime.
14.Sede da UMES na Cerro Azul.
e assim vai....

Anônimo,  23:05  

Discordo de dois:

A catedral n

Anônimo,  10:47  

A catedral, feia? Nao, horrenda porque é uma fábrica de loucos. Humanis insani fabrica.

Anônimo,  12:11  

Tenho orgulho de Maringá, embora não seja minha terra natal, mais já adotei Maringá assim mesmo. Quanto a Catedral posso dizer que é estética sim ! Linda, imponete, simbolo da fé do Maringaense, simbolo da gente desta Cidade Canção, é ponto turistico do Brasil, não existe outra igual porque não é qualquer zé povinho que tem como objetivo realizar e contruir., isto nós devemos a Don Jaime, e o que lá se faz é problema de quem frequenta, não ~vamos discutir., ao ver o comentario não sei qual é o grau de escolaridade deste "Urbanista", gostaria que se possivel que o mesmo dê uma opinião sobre a Rodoviária antiga, seu entorno, locolização, e se a revitalização é viavel., já que esta sim é discução quente no momento atual na Cidade de Maringá e Região.
Cidadão Maringaense com orgulho.

Valter T. Dubiela 19:16  

O teatro Calil Hadad não tem nada de original, a não ser pelo acervo de fotos antigas, mas isto já foi incluído na lista das maravilhas locais no ítem patrimônio histórico.
Umuarama tem uma casa de cultura quase igual ao original Calil Haddad, cujo estilo pós-moderno pretensamente high-tech, se parece com o da rodoviária nova: sem significado.
Seu estilo, colando um decor tecnológico importado, contradiz mesmo a proposta do pos-modernismo, que é de resgatar valores simbólicos locais na arquitetura. Deve ser este o símbolo da cultura da elite local, o da cópia provinciana.
Mas o problema maior do teatro não tem nada a ver com sua arquitetura. Seu problema é o da desigualdade escandalosa que ele mantém.
O prédio, erguido sobre uma nascente tubulada, foi feito para o uso de "algumas famílias", é isolado, quase inacessível por ônibus e as peças que raramente aí se apresentam, vêm de fora, com ingressos a um custo proibitivo à maior parte da população.
Enfim, é horrendo, como é horrenda a catedral que brotou sobre o espólio de índios e caboclos que ocupavam estas matas. Mas, diz Kant, o juízo estético é subjetivo. Eu diria, ideológico.
Mesmo horrendas, estas obras fazem parte da história local. Por isto, é importante mantê-las, como o Coliseu, como o campo de Auschwitz, para que as geraçoes futuras aprendam à não reproduzirmos indefinidamente estes horrores. Afinal, não é para isto que serve a história?

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