Prédio afundou 18 centímetros

O anexo do prédio da agência central dos Correios de Maringá afundou 18 centímetros, fazendo com ele houvesse uma inclinação de 7 a 8 centímetros. Uma empresa de Londrina fez o levantamento técnico do ocorrido no prédio, que tem cerca de 450 metros quadrados. Constatou-se que, por causa da construção do edifício de salas comerciais ao lado (entre os Correios e a Junta de Conciliação e Julgamento), inclusive com altura da calçada mais elevada e padronagem de calçamento diferente do da praça, o percurso da água da chuva foi alterado. Por causa da nova inclinação, a água teria atingido (ou "lavado") a fundação do prédio dos Correios, o que provocou as rachaduras.
Pelo que se ouviu falar, se a fundação não for reforçada de forma urgente, o prédio dos Correios corre o risco de ser demolido. A construção não teria os 10% mínimos de área permeável, o que poderia ter influenciado no ocorrido.

(Apesar da seriedade do caso, o bom humor de plantão dás as caras: o prédio fica defronte a prefeitura, tem participação de servidores da prefeitura, e ninguém foi colocar carta no Correio para ver o que estava acontecendo? E dizem que é bom determinados engenheiros não passarem por ali, porque senão acabarão emitindo laudo pedindo a derrubada do prédio, como fizeram com a rodoviária - que por sinal não tem esse tipo de rachadura aparente. Sem contar que o Ministério Público, que costuma cobrar área permeável de todas as obras da cidade, parece não ter visto uma obra que ergueu-se justamente na área do Centro Cívico)