2.3.07

Governo proibirá greve em setores essenciais

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse nesta sexta-feira que vai chamar as centrais sindicais para negociar a regulamentação do direito de greve no setor público.
O ministro informou que o governo vai propor a proibição de paralisações em setores essenciais, na regulamentação do direito de greve previsto na Constituição.
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7 pitacos:

Pomba Gira 18:24  

Quero ver o Governador fazer greve, assim até eu governo essa pissiroca

Anônimo,  21:00  

Vejam como são as coisa. Um partido que se valeu de greves pra chegar onde chegou, agora, vai amordaçar os trabalhadores. Irônico, não!

Anônimo,  23:01  

Funcionário público já tem direito a estabilidade. São nossos empregados e deveriam ser proibidos de fazer greve. Pau nessa cambada!

Anônimo,  09:37  

Uia, chegou no poder com greves? Eu achei que fosse com votos... Vejam que ninguém está proibindo greves, até porque a constituição é clara nesse sentido. O que acontece são abusos das categorias que não respeitam os limites e também não mantém servidores nos serviços essenciais, vide nosso lixo que ficou acumulado nas ruas. A outra coisa errada é a lei que também não define o que seja serviço essencial. Na verdade a conversa tem que ser aberta e bem discutida para não haver excessos de nenhum lado e nem prejudicar o povo...

Anônimo,  10:09  

Paulo Bernardo (o Paulão) deve sua posição ao sindicalismo, foi dirigente sindical dos bancários em Londrina, se elegeu duas vezes graças ao corporativismo dos funcionários do Banco do Brasil. Portanto, é triste ver como se aproxima da direita raivosa desse país ao defender uma proposta idiota como esta.
Definitivamente, a unidade na luta, tendência majoritária no PT se aproxima do fascismo.
Agora idiota mesmo é o comentário do anônimo das 23:01. Servidor Público não é empregado de ninguém, é funcionário do Estado. O que é preciso discutir é a relação do Estado com a sociedade civil (será que ele sabe o que é isso?)Ou seja, é preciso discutir um controle público do Estado, defender a participação da sociedade civil em diversas instâncias do poder... Inclusive das estatais, só assim poderemos avançar para uma democracia de fato, para além de conceitos vazios de conteúdo como cidadania, por exemplo.
Voltando à proposta defendida pelo ministro, só posso dizer: Paulão que vergonha!!!

Anônimo,  22:19  

Roberto, não acho vergonhosa a proposta do ministro. Acho que ele está certo em colocar na "roda" esse tipo de situação sim. Já fui funcionário público e sei que greves desses setores é um saco. E eu fazia parte da diretoria do sindicato e o governo endurecia, a greve desandava e ficávamos mais de 60 dias parados, iguais tontos que a justiça que é competente para julgar dissídios, individuais e coletivos, demora anos para julgá-los. Acaba naqueles acordos nefastos e na maioria das vezes, prejudiciais aos próprios funcionários. Me lembro muito bem que ficamos 8 anos sem nenhum aumento na era iluminada de Sarney, Itamar e FHC (esse último meu Deus do céu). Daí mandei todos a merda, junto com o emprego e todo o resto, pedi as contas e tchau. Não depende do Ministro e sim do Legislativo, pois, a greve é Constitucional e somente com emendas constitucionais é que pode-se, digamos, regularizar essa situação pois não se tem o que é setor excencial na atual legislação. Agora, concordo que greve é para incomodar sim e fazer com que o patrão tenha prejuízos, problemas, etc... Senão não teria o porque de se paralizar uma categoria se não fosse para isso. Greve é o último recurso. Serve para incomodar mesmo, trazer prejuízos monetários, perdas de clientes, entre outros danos... Imagine uma montadora de veículos parada por 15 dias. Terá dado um prejuízo enorme a GM, FORD, que no caso são os patrões, etc... No caso do patrão ser o Estado, e o estado no caso, prestar serviços para seus patrões, o povo, nada mais justo que o povo seja prejudicado por greves dos funcionários públicos, senão também não teria o porque de greves, ou seja, seria uma greve sem força nenhuma. Isso é que tem que ser conversado. Regulamentar e não proibir... Acho que foi essa a proposta do ministro.

Anônimo,  12:37  

Até que não estou tão fora do assunto assim não? Postei ontem e hoje temos a opinião do Presidente da OAB no Claudio Humberto. Desculpa aê, heheheeee...

Vejam:

O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, afirmou que fere a Constituição" qualquer medida que venha a ser aprovada limitando ou restringindo o direito de greve no País", ao ser indagado sobre a decisão do governo, anunciada pelo ministro do Planejamento, de propor a proibição de paralisações de trabalhadores em setores essenciais. "O direito de greve foi assegurado aos servidores públicos. É preciso apenas, por via da lei complementar, se estabelecer a forma do seu exercício e não a de sua proibição. Qualquer medida que venha a ser aprovada limitando ou restringindo o direito de greve fere a Constituição. Se a intenção do governo for a de restrição já está se prenunciando uma visível inconstitucionalidade. Se a idéia do governo é escutar as entidades sindicais para que discuta um processo de lei complementar que assegure esse direito, será bem vindo. Não aceitamos, no entanto, jamais, a pré-condição de aceitar a legalização de alguns tipos de greve".

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