O município gasta menos
Um grupo de funcionários aposentados decidiu colocar sua experiência em favor da economia nas compras feitas pela Prefeitura Municipal de Maringá. A parceria entre uma ONG e a prefeitura resultou, conta-se agora, em R$ 4,3 milhões de economia na compra de produtos e serviços. Os jornais falam hoje da imoralidade e do superfaturamento que se descobriu na rotina burocrática da máquina administrativa.
Há casos como o da aquisição de comprimidos AAS. Numa compra o município pagou R$ 60 mil a mais. Descoberto o erro grosseiro (cada unidade custava R$ 0,009 e os cofres públicos pagaram R$ 0,09), houve o estorno. Da mesma forma na saca de cimento, que custava R$ 13,00 no mercado e o município pagou R$ 18,00.
A coluna/blog já há tempos faz questão de divulgar o preço pago pago pela prefeitura em alguns produtos e serviços - e em alguns casos isso gerou investigação judicial. Quanto mais gente interessada em trabalhar para reduzir o gasto excessivo do dinheiro público, melhor. Louvável, portanto, a iniciativa da administração com a ONG.
Mas fico aqui pensando: o dinheiro anunciado com a economia passa do valor desviado pelo esquema Gianoto-Paolicchi e que deu até sentença de prisão. É preciso, pois, punir a imoralidade e o superfaturamento. É preciso que os responsáveis paguem pelo excesso.
2 pitacos:
Incrivel. Mas quem vai preso por issu?
Ao que a SER não é tão independente assim. Ligada a Acim,parece que recebe recursos da Prefeitura....
Gostaria que fosse consituída uma entidade que realmente levantasse os equívocs e denunciasse ao Ministério Público.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.