16.1.07

A chave do enigma

De Milton Ravagnani, no DNP, comentando sobre os gastos da Câmara Municipal de Maringá:

Melhorou onde?
Assessores são necessários para melhorar o desempenho do ente público, que a figura do vereador representa. Mas convenhamos: dá para dizer que este melhorou, desde que tais cargos foram criados? A rigor tal medida serviu apenas para aparelhar aquela casa de leis com os cabos eleitorais dos próprios vereadores. Isso sem falar sobre o manto da suspeita de retenção dos vencimentos desses assessores, como já se viu em discussão nesta e na legislatura passada.

Para a torcida
Nisso se explica a força que o vereador João Alves Correia, o John (PMDB), presidente da casa, tem com seus pares. Ele apanha sozinho na hora de explicar tais fatos. Mas na hora de aproveitar das nomeações, não há vozes discordantes. Sejam de direita, de esquerda, de centro ou de quem fica em cima do muro. Nesse momento os 15 vereadores transformam-se numa confraria uníssona. Já cansei de dizer que não existe oposição nesta cidade.

2 pitacos:

Anônimo,  10:10  

Caro Miltom. Já disse aqui nesse blog e, para alguns amigos meus que são metidos a políticos ou que conhecem alguns, inclusive já falei para alguns políticos conhecidos meus que, a farra do "trem da alegria" de cargos em órgãos públicos tais como prefeituras, câmaras (seja ela municipal ou federal) assembléias, e até no judiciário com apadrinhados e parentes só se resolverá quando se colocar um "TETO", ou seja, delimitar um percentual entre contratados e funcionários efetivos. Exemplificando: Prefeitura tem 5 mil funcionários certo? Se estabelecermos um percentual de 2% sobre o efetivo em cargos de cc's, com reflexo de percentual também na folha de pagamento, não podendo extrapolar esses percentuais. Teremos 100 cargos de confiança na prefeitura de Maringá, na câmara não sei, que, pelo que sei, tem mais cc's que efetivos, o que, ao meu ver, dá muito bem para "preencher" com pessoas altamente gabaritadas e treinadas para exercer as funções (rrssss), quais sejam, pucha-sacos...

Anônimo,  17:07  

O Vereador Humberto Henrique lançou-se candidato à presidência da Câmara Municipal de Maringá com o objetivo de mostrar aos vereadores e à população, que é possível administrar a casa de forma diferente, de modo que ela possa contribuir no crescimento e desenvolvimento de nossa cidade.

Para isso, elencou alguns pontos importantes que, se colocados em prática, trarão grandes benefícios a toda comunidade maringaense. (Você pode ler estas propostas em nosso site, no endereço http://www.humbertohenrique.com.br/news.php?cod=210.)

Em um destes pontos, o Vereador Humberto Henrique propunha a revisão do Organograma Funcional da Câmara justamente para rever o número de cargos de confiança existentes e readequá-lo. De acordo com o vereador, esta e as demais propostas trariam uma economia de até 3 milhões de reais por ano, valor que falta hoje para amenizar problemas como dos 18 mil cidadãos que aguardam por uma consulta especializada e das, aproximadamente, 5 mil crianças que não tem vaga nas creches municipais.

Entretanto, a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Maringá para o biênio 2007-2008, realizada no dia 18 de dezembro último, mostrou que a maioria dos vereadores preferem a continuidade na maneira como a Casa é administrada e se relaciona com a população.

Ainda sim, o Vereador Humberto Henrique mantém sua proposta de reforma administrativa na Câmara Municipal de Maringá mesmo não sendo o escolhido para presidir a Casa. O trabalho agora será de convencimento dos vereadores para essa necessidade e de orientação à população para que ela também cobre de cada um dos vereadores.

Lembramos também que uma das primeiras propostas do Vereador Humberto Henrique, quando entrou no início de 2005, foi a implantação de processo licitatório através do chamado “pregão”, que traz hoje mais transparência e economia aos gastos do Legislativo e impedem a repetição de casos como o da compra dos laptops.

Assim, o vereador mostra que seu objetivo não é o de fazer oposição apenas por fazer oposição. Seu objetivo é levantar todos os aspectos dos projetos de lei que entram na pauta da Câmara e fazer uma detalhada análise dos mesmos para, assim, ter o embasamento necessário para votar, de maneira consciente, todos os projetos na Câmara.

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