"Não é verdade"

Sobre a nota "Administração da coleta", publicada ontem, recebi do chefe de Gabinete, Ulisses Maia, correspondência rebatendo as informações publicadas. Segue:

"Para o presente de aniversário deste ano os secretários resolveram de comum acordo dar em dinheiro para que o prefeito pudesse escolher o presente na sua viagem. Não foram 60 comissionados. Foram exclusivamente os secretários e alguns diretores. Foi voluntário e espontâneo. Alguns secretários optaram por dar presente.
Essa coleta para pagar dívidas pessoais é uma invenção maldosa. Isso não ocorreu. Eu nem ouvi falar sobre essa história. O secretário Flávio Vicente pediu sua exoneração dentro do prazo legal para ser candidato a deputado federal. Isso e nada mais.
Presentes em dinheiro foi agora, como já explicado e uma vez no ano passado, quando o prefeito casou. Nessa ocasião o presente foi só dos secretários.
A iniciativa dos presentes foi dos secretários. É uma injustiça escrever e informar o contrário".

Em nenhum momento escrevi que a doação não foi espontânea, e a justificativa de que seria para comprar dólar foi dada por um arrecadador a pelo menos dois CCs. Aliás, no paço, o organizador do evento é conhecido como diretor de festas, pois é quem coordena a maioria delas. É, por sinal, o único assessor que se relaciona com secretários no mesmo nível por causa dessa facilidade em promover eventos. Sobre a coleta para pagar dívidas pessoais, no Itaú, ano passado, a informação foi garantida por um doador - que a reafirmou hoje, mediante a garantia do anonimato.