11.12.06

A força do dinheiro - 3

O banco Itaú é o terceiro da lista, com quase R$ 16 milhões em doações. O setor bancário repetiu este ano a condição de um dos maiores financiadores da política em todos os níveis. O Alvorada, ligado ao Bradesco, investiu quase R$ 12 milhões. O Banco Mercantil de São Paulo contribuiu com R$ 8,3 milhões e o Unibanco com R$ 5,1 milhões. Várias instituições bancárias aparecem na lista de grandes doadores.
As grandes empreiteiras também voltaram a marcar presença como mecenas da política brasileira. Na lista dos 10 maiores financiadores, há três gigantes do setor. A Camargo Correa doou R$ 12,9 milhões, a OAS deu R$ 10,4 milhões e a Norberto Odebrecht R$ 10,1 milhões.
Em junho do ano passado, a Polícia Federal desfechou a “Operação Cevada”, que prendeu vários diretores da cervejaria Schincariol, acusados de envolvimento em uma grande operação de evasão fiscal. Um ano depois, a empresa ganhou outra imagem junto aos políticos. Contribuiu com R$ 6,8 milhões para diversas campanhas. Deu até R$ 500 mil para a reeleição do presidente Lula, o comandante da Polícia Federal.
Partidos e empresas adotam o mesmo discurso ao falar no assunto. Defendem a legalidade das doações. Nos próximos dias, a Justiça vai examinar os casos polêmicos, como o dos concessionários de serviços públicos. A tendência é que as contas sejam aprovadas, mesmo que com ressalvas.

1 pitacos:

Anônimo,  13:57  

Só tem um jeito: REFORMA POLÍTICA. Senão... ninguém dá jeito!
Quem sairá beneficiado com isto será o PT e os pequenos partidos, pois não gastam tanto assim!

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