Blog não é pista de Fórmula 1

Eu não aposto corrida, embora me esforce, na coluna e no blog, para dar as notícias na frente. O post que fiz hoje, do qual até posso me arrepender mais tarde, é a reação de um blogueiro que está cansado de receber e-mails malcriados que ficam me cobrando uma disputa com o blog de O Diário - exigência absurda, tal a brutalidade da diferença entre aquele jornal, sua estrutura, e este outrora mirrado jornalista. O post foi um exercício cabotino que faço de vez em quando, até mesmo para quebrar o resto de timidez que ainda sobra nesses 82 quilos. O que fiz hoje é exceção, e não regra - e, acho, até que humorada.
É claro, como afirmei num debate ontem com alunos do Cesumar, que blog é polêmica. Eu não teria, às 14h, mais de 2 mil visitas não fosse o blog polêmico. Não fosse eu, de certa forma, polêmico. Não ganho um tostão, todos sabem, com a página. Quer dizer, não ganhava. O furo na manhã de hoje - e quem acompanha aqui sabe que dar a notícia em primeira mão sempre foi meu objetivo, é uma tradição da casa - me ajudou até a conseguir um patrocínio para as castanhas do fim de ano (mentira, é para pagar o telefone e ADSL do mês).
Cheguei a pensar em responder alguns comentários, mas não vou não. Foram feitos por pessoas que não me conhecem e não sabem a origem dos auto-elogios. E eu não vou perder tempo com isso pois tenho mais notícia pra dar.

Só ao Alan, que é novo de Maringá: estou no ramo desde 77. O Pinga Fogo, que tem mais audiência que a Globo no horário, vomitou xingamentos contra mim (que resultaram em dois processos que eu ganhei). Imagina você ligando o Jornal Nacional e o William Bonner todos os dias lhe chamando de viado, de mordedor, dizendo que você vai comer papel com catchup, "aquela coisa vermelha". Alan, quantas pessoas você conhece, que como eu têm família, que não cairiam em desgraça com uma campanha difamatória como ele fez em 1998 e 2002 comigo? Você cairia? Eu não caí.