Uma mãe revoltada
O desabafo da mãe de uma garota surda que tem enfrentado problemas numa instituição de ensino superior de Maringá. Chega a ser revoltante. Clique aqui para ler.
Acho que algum suplente de candidato a senador deveria se sensibilizar. Ou, então, alguma candidata a senadora.
4 pitacos:
Eu entendo a revolta da mãe, mas não concordo com ela. A filha tem necessidades especiais, por isso precisa de um ambiente especial para seu aprendizado.
Colocar um aluno surdo para estudar com alunos não-surdos não é bom nem para o surdo, nem para os que ouvem! Assim como também não seria bom um aluno que houve no meio de uma turma de surdos.
São métodos diferentes de aprendizado, ritmo diferente...
Já tive oportunidade de trabalhar com surdos e sou testemunha da sua incrível capacidade de concentração e produção. Normalmente ficam bem acima dos seus colegas que desempenham as mesmas funções. No meu caso eram surdos programadores e analistas de sistema.
Porém todos eles tiveram instrução adequada às suas necessidades.
Não adianta a mãe querer forçar que sua filha tenha aulas no padrão mais comum, para aquelas pessoas que houvem. Sempre haverá uma diferença por causa do processo todo. Irão atrapalhar uns aos outros.
O que tem que acontecer é as instituições de ensino criarem turmas específicas para surdos, com métodos específicos e todo o aparato necessário. Aí sim estaremos realmente incluindo bons profissionais no mercado.
Mãe, entendo sua revolta, mas o foco está errado. Você não tem que lutar para sua filha assistir à essas aulas, mas sim lutar para que sua filha tenha a oportunidade de se formar numa profissão tendo aulas de acordo com suas necessidades!
Boa sorte!
E o tal do Conselho da Mulher Maringaense..??
Ah! me lembrei, a mãe da garota não tem programa de fofocas e vaidades nem em jornal local e nem na TV.....
havia me esquecido desta hipocrisia......!!!!!!
Anônimo da meia noite:
Ser surdo é apenas uma deficiência. Há muitos normais que têm deficiências que não percebemos e vivem entre nós: excêntricos, egoistas, lunáticos...ser surdo ou surda não é nada além de não ouvir sons. Por favor, não se deixe enganar pelas aparências..e boa sorte na leitura sobre a vida bastante comum dos surdos... O Oliver sacks, neurologista inglês que vive nos EUA apresenta mutios casos, fáceis de ler e entender, sobre surdos, cegos, autistas que são cientistas, são pessoas comuns e vivem no MESMO ambiente louco dos normais.
Infelizmente ainda vemos esse tipo de situação, trabalho com surdos no Acre e por incrivel que pareça nossas formações vem do Paraná, e ao visitar o estado pude perceber que essa inclussão tão divulgada aqui no Paraná não acontece em sua totalidade, pude comprovar isso pois meu sobrinho mora em uma cidade chamada Borrózopoles-PR e estuda em APAE, pq não é aceito em escola regular. Ao chegar em nosso estado comentei com algumas pessoas ninguém acreditou que isso podia acontece no estado que é referencia pra nós professores da educação especial do estado do Acre.Aqui a inclussão é bem divulgada,e tentamos formar todos os profossores da rede regular tentamos conversar com os diretores sobre a escolha dos professores no inicio do ano, devendo esse ser aberto a causa da inclussão.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.