1.9.06

Quem strova a agricultura

Está na revista Capital:

Ontem, em Maringá, o candidato do Voto Limpo Rubens Bueno falou o que os agricultores queriam ouvir, ou seja, que em seu governo o produtor rural terá liberdade para escolher o que plantar, inclusive transgênicos. Em visita à Cocamar, Bueno adiantou a executivos da cooperativa que “é uma decisão que cabe aos agricultores escolher se plantarão transgênicos, convencionais ou orgânicos. E também cabe aos consumidores decidir o que comprarão”. Ele lembrou que o Brasil tem a Lei Federal de Biossegurança, que precisa ser respeitada no Paraná. A lei determina a segregação da lavoura com transgênicos, o que deve ser cumprido em seu governo. O vice-presidente da Cocamar, José Jardim, e o diretor-secretário Divanir Higino da Silva, conversaram com o candidato do PPS. Jardim fez críticas duras a Requião. Disse que decisões tomadas no Porto de Paranaguá estão prejudicando os produtores. "O porto público tem que prestar contas e serviços à sociedade e não definir quais produtos serão exportados. Quem define isso é o exportador e o importador, dentro da legislação", disparou. "Não cabe ao administrador do porto a discussão sobre se pode exportar transgênico ou não. Não cabe ao governador dificultar a ação de transgêncios a partir de uma crença ideológica". Para ele, quem deve discutir se os transgênicos fazem bem para o consumo humano são os cientistas e os próprios consumidores. "Transgênico é modernidade e nova tecnologia, como o milho híbrido na década de 70. Quem tem que avaliar o produto são técnicos e cientistas e não siglas partidárias. O Requião não entende nada de agricultura. Quem entende são os técnicos da Emater e do IAPAR, que estão sendo obrigados a agir de acordo com o messianismo do governador", acrescentou. De acordo com o dirigente da cooperativa maringaense, a situação dos pequenos agricultores é desastrosa. Segundo Jardim, a realidade mostra um cenário bem diferente do discurso que o atual governo faz sobre o apoio a pequenos agricultores. Jardim deu como exemplo a própria situação da Cocamar. "Não houve nenhum incentivo ou apoio do governo", disse o executivo. "Se o governo não sabe como ajudar, poderia ao menos tentar não atrapalhar". É isso aí.

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