Marly deve jogar mais lenha na fogueira

Matéria de Paulo Pupim a ser publicada na edição de amanhã em O Diário informa que a vereadora Marly Martin (PFL) e o presidente da Câmara de Maringá, João Alves Correa (PMDB), bateram boca mais uma vez durante a sessão do Legislativo nesta quinta-feira.
"Sem palavras de baixo calão, mas cheio de frases de efeito, o duelo verbal dominou parte dos trabalhos e começou tão logo Marly anunciou uma nova tentativa de reunir, a partir daquele momento, as cinco assinaturas necessárias para criar a Comissão Parlamentar de Inquérito do Mensalinho. Até o início da noite, o requerimento pedindo a CPI do Mensalinho, lançado, pela primeira vez em março último, mantinha somente as assinaturas da própria vereadora e de Humberto Henrique (PT). John antecipou, na sessão, que não iria assinar o requerimento. A vereadora insiste na inocência e pede apenas um prazo para provar isso. Ontem, por exemplo, ela não foi depor espontaneamente ao Ministério Público porque alega ainda não ter obtido, da câmara, os documentos solicitados ao presidente do legislativo. Marly, que é candidata a deputada estadual, comunicou, durante a sessão, que o ex-assessor “estava se estabelecendo comercialmente” durante um período em que atuava na câmara. Por isso, o salário de Lopes, que passou a trabalhar meio período no gabinete da vereadora, teria tido o salário reduzido. Para ela, essa informação “começaria a matar a curiosidade e a ansiedade dos colegas” de câmara.
"Marly diz ter passado boa parte da tarde envolvida em um caso que pode jogar ainda mais lenha na fogueira do rol de denúncias feitas até o momento. Porém, ela não quis antecipar nada sobre o caso. Disse apenas que provavelmente nesta sexta-feira a imprensa saberá do que se trata. Deixou escapar que seria algo para reparar, em boa hora, a acusação feita contra ela, injustamente".