Jornalista não é ladrão
A opinião é do jornalista Mário Watanabe:
Aprovada pelo Congresso sobe agora à sanção presidencial, para ser transformada em lei, a absurda proposta de surripiar o direito ao trabalho de outras categorias profissionais para aumentar o dos jornalistas. O projeto de lei complementar 79/2004, apresentado por um obscuro deputado, Pastor Amarildo, do PSC do Tocantins, e patrocinado pela Federação Nacional dos Jornalistas, Fenaj, passeou olímpico na Câmara e no Senado, provavelmente pelo temor da maioria dos parlamentares de desagradar a vasta parcela da imprensa em ano de eleições. Em síntese, a pretexto de aperfeiçoar a regulamentação da profissão, de 1969, o projeto eleva de 11 para 23 as funções privativas da categoria, incluídos cargos de confiança e de chefia. Sugere ampliar o que já é indefensável, a reserva de mercado de trabalho para graduados em escolas de Comunicação, instituída como se um simples diploma franqueasse ao jornalista o acesso a todas as áreas do conhecimento humano com que terá de lidar no dia-a-dia.
Entre as novas funções privativas, de acordo com o projeto, estão as de coordenador de imagens, comentarista, arquivista-pesquisador, repórter-fotográfico, repórter-cinematográfico, diagramador, processador de texto, ilustrador e produtor jornalístico. Surripiam-se aí, em favor dos diplomados em Comunicação, tarefas hoje desempenhadas por artistas gráficos, bibliotecários, fotógrafos, locutores, formados em escolas de cinema, rádio e TV, e ainda simples datilógrafos. Isso para não falar do grotesco de recém-formados jornalistas ditando cátedra como comentaristas, se o presidente Lula sancionar a lei, sobre assuntos como medicina, engenharia, biologia, física, química e ciências espaciais. No futebol, Falcão, Casagrande, Tostão e companhia perderão seus atuais empregos, pouco importando seu conhecimento do ofício.
Tão presunçosa quanto ignorante, tal proposta só poderia ser urdida por mentes obscurantistas. Não surpreende, por isso, a escolha de um ilustre desconhecido pastor do Tocantins como veículo para a apresentação do projeto na Câmara dos Deputados e nem, muito menos, a pressão feita durante a tramitação da matéria por uma entidade classista dominada por petistas ligados à CUT. A ampliação da reserva de mercado para a categoria dos jornalistas era a cereja do bolo com que a mesma Fenaj tentou aprovar, tempos atrás, a criação do Conselho Federal de Jornalismo, um instrumento stalinista de restrição da liberdade de opinião e expressão no país, como parte do projeto de poder arquitetado pelo PT.
Graças à reação indignada da parcela mais esclarecida da imprensa, não do patronato, mas dos próprios profissionais, o hediondo conselho não passou. É também em nome da cidadania e do interesse da sociedade, de ter preservado seu direito à informação honesta e de qualidade, que se espera por igual destino para o projeto de lei complementar 79/2004. Neste caso, existe ainda a razão adicional da tentativa de usurpar o direito ao trabalho de diversas categorias profissionais para beneficiar uma única, num corporativismo de dar engulhos.
Trata-se de um projeto que envergonha a coletividade dos jornalistas. A imensa maioria deles junta à ética da profissão a dignidade pessoal. Não lhes passa pela cabeça roubar nada, de ninguém.
Entre as novas funções privativas, de acordo com o projeto, estão as de coordenador de imagens, comentarista, arquivista-pesquisador, repórter-fotográfico, repórter-cinematográfico, diagramador, processador de texto, ilustrador e produtor jornalístico. Surripiam-se aí, em favor dos diplomados em Comunicação, tarefas hoje desempenhadas por artistas gráficos, bibliotecários, fotógrafos, locutores, formados em escolas de cinema, rádio e TV, e ainda simples datilógrafos. Isso para não falar do grotesco de recém-formados jornalistas ditando cátedra como comentaristas, se o presidente Lula sancionar a lei, sobre assuntos como medicina, engenharia, biologia, física, química e ciências espaciais. No futebol, Falcão, Casagrande, Tostão e companhia perderão seus atuais empregos, pouco importando seu conhecimento do ofício.
Tão presunçosa quanto ignorante, tal proposta só poderia ser urdida por mentes obscurantistas. Não surpreende, por isso, a escolha de um ilustre desconhecido pastor do Tocantins como veículo para a apresentação do projeto na Câmara dos Deputados e nem, muito menos, a pressão feita durante a tramitação da matéria por uma entidade classista dominada por petistas ligados à CUT. A ampliação da reserva de mercado para a categoria dos jornalistas era a cereja do bolo com que a mesma Fenaj tentou aprovar, tempos atrás, a criação do Conselho Federal de Jornalismo, um instrumento stalinista de restrição da liberdade de opinião e expressão no país, como parte do projeto de poder arquitetado pelo PT.
Graças à reação indignada da parcela mais esclarecida da imprensa, não do patronato, mas dos próprios profissionais, o hediondo conselho não passou. É também em nome da cidadania e do interesse da sociedade, de ter preservado seu direito à informação honesta e de qualidade, que se espera por igual destino para o projeto de lei complementar 79/2004. Neste caso, existe ainda a razão adicional da tentativa de usurpar o direito ao trabalho de diversas categorias profissionais para beneficiar uma única, num corporativismo de dar engulhos.
Trata-se de um projeto que envergonha a coletividade dos jornalistas. A imensa maioria deles junta à ética da profissão a dignidade pessoal. Não lhes passa pela cabeça roubar nada, de ninguém.
3 pitacos:
Essa de diploma de Jornalismo pra ser comentarista é ridícula.
Nada de bom advém de coisas ruins......
Comunistas, ditadores, pseudo socialistas metidos a donos da verdade, sempre foram um perigo para a democracia e para as liberdades constitucionais de qualquer país..vide a história....
O PT e o governo que aí está, (talvez nem saiba ainda,ou como é costumeiro, está dando uma de morto para comer o coveiro) é um tremendo DITATORISMO INTELECTO PSEUDO LIBERAL, FUNDAMENTADO NO QUE TEM DE PIOR DO COMUNISMO...... Só pensam NELLES E NO GRUPO DELLES, O QUE É PRÓPRIO DO COMUNISMO QUE FALLIU NO MUNDO INTEIRINHO, E AGORA ESTÁ CHEGANDO DEVAGARINHO POR AQUI..via Fidel Castro(trado o povo), Evo(a) (des)Morales (ado) e o malandro metido a louco, Hugo (refugo) Chaves( para trancar as liberdades dos cidadãos)........
é..e ainda tem Petista que não se apercebeu do que está em curso.....
Quem faz "acordos" com bandidos marginais..muito cuidado com estes??!!!..
.....de coisa ruim, não se colhem boas coisas.......
Veche Nossa!!! Vejam só como é a imprensa. A algum tempo atrás, disseram que o Lula e o PT que tinham feito a lei da mordaça, agora fico sabendo que a coisa partiu da FENAJ (sei lá da onde é isso). Agora o Deputado tal fez uma lei, que deve ter sido AMPLAMENTE debatida pelos nobres parlamentares e foi aprovada POR ELES, os parlamentares, de todos os partidos possíveis e, se foi AMPLAMENTE debatida, assim como deve ser todas as leis aprovadas por eles, qual é o problema? Será que a OPINIÃO do jornalista em questão não reflete somente a OPINIÃO dele? Onde entra o PT e o LULA nisso? Aonde vem as idéias de comunismo? Respeito as opiniões, mas, na minha OPINIÃO tem muita gente viajando na maiosene. Eu particularmente acho que tem muito Conselho pra pouca gente trabalhando. É CRM, CREA, CRF, CREF, OAB e aí vai, porque não o Conselho de Jornalismo? Mais um pra pegar dinheiro do governo e não valer pra nada.
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.