16.6.06

Silvio II não dialoga sobre erro da prefeitura

Ainda as informações sobre o caso da escola prestes a ser desalojada por Silvio II:

No final de 2004, a coordenação do projeto foi informado que parte da área (2 ha) havia sido doada à Secretaria de Estado da Justiça, para a construção de uma Casa de Detenção Provisória. Descobriu-se então que parte do terreno da Escola Milton Santos estava registrada em outra matrícula, tendo ficado de fora da concessão (justamente aonde está a sede da escola, nas antigas ruínas, e que hoje funcionam a sala de aula, refeitório, cozinha, biblioteca, sala de informática, secretaria, ciranda infantil, banheiros e alojamento). Esta situação reflete um erro grave da pessoa jurídica da Prefeitura Municipal de Maringá em relação ao Itepa e a UFPR e que de certa forma, por si só, já prejudicou o andamento do projeto da escola. Para tentar solucionar o problema, já que se caracterizava como um erro da Procuradoria Jurídica da Prefeitura Municipal de Maringá, reuniram-se em audiência, no dia 11 de março de 2005, o prefeito municipal, representantes do Itepa e o reitor da UFPR (os dois últimos é que convocaram a audiência). O objetivo desta audiência foi de levar ao conhecimento do atual governo municipal o equívoco feito pela PMM e pedindo a regularização da área em questão, já com o entendimento por parte da UFPR e do Itepa de que a parte doada para a construção da Casa de Detenção Provisória era fato dado e consolidado, apesar dos prejuízos (pois nesta área destinada à esta cadeia existia metade da horta da escola).
Diz a Coordenação Político-Pedagógica da escola que o prefeito Sílvio Barros II, então, solicitou o projeto pedagógico da escola para análise, para depois se posicionar. "A Prefeitura não nos deu nenhum retorno formal frente ao pedido, prejudicando, neste meio tempo, a execução das novas construções e a continuidade das reformas das já existentes (negando o alvará de construção). Isto tudo porque, nestes quatro anos de existência, a Escola Milton Santos, através do Itepa, conseguiu um projeto de quase R$ 1 milhão junto à Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, sendo que 60% destes recursos prevê-se aplicar na construção e reforma dos espaços pedagógicos, ou seja, na sede da escola, que é área em questão. Passados 15 meses, jamais fomos convocados para uma nova audiência com o prefeito municipal, visto que tal evento era aguardado, em função de que se tratava de um erro que partia da prefeitura. Fomos surpreendidos, porém, no último dia 9 de junho, por oficiais de justiça que nos trazia um pedido de reintegração de posse dos, aproximadamente, 4,5 ha, ou seja, o “coração da escola”, dando-nos um prazo informal de 10 dias, partindo do dia 9, para desocuparmos a área da sede da escola.
Com isso, estamos solicitando o apoio de todos e todas para vencermos mais esta batalha contra este governo municipal, descomprometido com a classe trabalhadora, em especial, também com a agricultura camponesa. Ressalta-se que não estamos reivindicando nada impossível, apenas que a sensatez por parte da PMM seja colocada a dispor, pois o erro em relação ao registro foi desta personalidade jurídica (PMM), independente de qual grupo era governo. Queremos apenas que a área seja regularizada legalmente. Desrespeitosamente não nos foi chamado para o diálogo nestes últimos 15 meses. Acreditamos, também, que não existem motivações sobre barrar qualquer iniciativa de projeto de escola, seja ela qual for, até mesmo porque iniciativas da natureza das escolas técnicas agrícolas não existem em Maringá. E, mais, qualquer governo, em sã consciência, preocupado verdadeiramente com os problemas de um determinado povo, sabe que é muito mais rentável e prioridade investir na educação deste povo do que investir em cadeia para o mesmo (nos dias de hoje é um mal necessário). Todos sabem que a segunda opção é conseqüência da falta de investimento na primeira".
A mensagem termina com a frase“Agroecologia é mais trabalho no campo. Agroecologia é menos cárcere na cidade!”.

2 pitacos:

Anônimo,  13:39  

O Silvio Burros II (o preparado) é tão despreparado que não termina o mandato. E a culpa é do povo que votou no omi.

Anônimo,  22:13  

E viva a incompetência técnica e teórica de sua majestade !!!

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