Justiça arquiva caso do garoto baleado
A Justiça Militar arquivou o caso sobre o menino Eric Stagger Pereira, de 10 anos, que foi baleado por engano durante uma operação policial em Mandaguaçu, em fevereiro do ano passado. O juiz militar José Carlos Dalacqua apontou que os policiais agiram no estrito cumprimento do dever legal.
A criança conseguiu sobreviver, mas segundo a mãe, Aleide Aparecida Gonçalves, ainda tem balas pelo corpo, sente dores na perna esquerda e ainda não recuperou totalmente os movimentos da mão esquerda. A família, de Sarandi (a dois quilômetros de Maringá) está revoltada, decepcionada e preocupada. A família gasta, em média, R$ 400 em exames, medicamentos e transporte por mês e tem que contar com a ajuda de amigos, pois a renda mensal não passa de R$ 350,00. O caso caminha para ser arquivado na Justiça Comum. Matéria completa.
(Esta é mais uma contribuição para a baixa-estima dos brasileiros. Uma criança carregará fisica e psicologicamente sinais da ação desastrada de policiais, que permanecerão impunes. Felizmente o garoto, pobre, não morreu. Foi salvo - lembram-se? - pela fé. Foi a ele que dona Nilsa levou a santinha que chora. Aliás, a santinha deve estar chorando aom a decisão dos homens)
3 pitacos:
Afinal quem é BANDIDO e que é POLÍCIA? Inverteram as posições? Os bandidos protegem os seus e a polícia baleia ou mata até garotinhos, não fazer trocadilho com o magrinho do RJ.
Acredito que um pedido de indenização, na Justiça Comum Estadual, tenha grandes chances. Uma ação não prejudica a outra.
Jacheline, já que vc falou na ONG Mães de Vítimas da Violência - Justiça e Paz, não seria possível buscar uma indenização, poisa criança está sem meios para o tratamento necessário.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.