"Paternidade" é de Moacyr e Kielse
Não foi à toa que publiquei uma nota na coluna de sexta-feira (publicada apenas hoje na edição impressa, pois mudaram o dia da veiculação e não me avisaram), inclusive com uma foto do deputado Kielse, que, por sinal, nem conheço. Aliás, a intenção da nota está no título dela, que é "A César o que é de César". Não conheço Kielse mas conheço o estilo dos Barros e seus áulicos. A notícia foi premonitória, pois, afinal, estamos em ano de eleições.
Leiam estas notas publicadas hoje na coluna Dia a Dia, de Edson Lima, em O Diário:
De longe
Deputado curitibano já publicou em jornal da região que foi ele que conseguiu a obra.
Cida
Quem é daqui sabe que Cida Borghetti (PP) foi quem lutou pela duplicação. Ela esteve com Requião, anteontem, cobrando dele mais uma vez.
Luta
Outro que brigou muito pela obra foi o prefeito de Paiçandu, Moacyr Oliveira.
O colunista de O Diário deveria se informar melhor, não acreditar apenas em release. Cida não tem a ver com a duplicação do trecho Maringá-Paiçandu. Moacyr José de Oliveira, tudo. Kielse, como está na nota (a coluna cita seu empenho na duplicação há pelo menos três anos), também - porque ele é o deputado estadual de Paiçandu na Assembléia Legislativa e está com Moacyr desde as eleições extemporâneas de 2002.
A deputada fez, anos atrás, ao que me parece, um ofício. Poderia eventualmente ter ajudado mais, pois afinal, ela teve uns votos em Paiçandu. Mas isso não lhe dá a paternidade da obra.
Só os que acompanharam o fato sabem quem é quem. Além de Kielse, Balbinotti, por ser o único deputado do PMDB na região, também ajudou - mas pouco, se comparado ao deputado estadual. Eu mesmo acompanhei de perto, estive com o prefeito no gabinete do secretário de Estado dos Transportes, Waldyr Pugliesi, há três anos, e sei o empenho e a insistência de Moacyr em conseguir a obra. Todo prefeito, em especial de cidade pequena, sabe a dificuldade que é obter recursos do Estado para uma obra deste tamanho. No caso da duplicação, muitos duvidavam - e outros ainda duvidam.
O colunista d´O Diário, por não saber da história, acabou enchendo a bola da deputada, certamente sem saber que é Kielse o responsável - depois, claro, do prefeito, este sim o homem que merece todos os méritos se a obra sair. Prefiro acreditar que Lima tenha sido induzido ao erro.
A exemplo de outras cidades onde recebeu votos, Cida Barros não tem lutado nem visitado Paiçandu.
Mesmo porque, e o colunista talvez lembre do ocorrido, seu representante político em Paiçandu, presidente do PP de lá, chama-se Anisinho Monteschio, preso ano passado acusado de contratar um desempregado para matar o prefeito Moacyr José de Oliveira (contra quem disputou a prefeitura daquela cidade) e que responde a processos por desvio de dinheiro público (ITBI e IPTU), que a população pagava no cartório de seu pai e, segundo as provas levantadas, não chegavam aos cofres da prefeitura. O desvio ultrapassa as três centenas de milhares de reais. Talvez constrangida ou até mesmo envergonhada dessa história toda a deputada Aparecida não tenha, em nenhum momento de seu mandato, se empenhado em trabalhar de corpo e alma pela vizinha cidade. A última vez que ela esteve por lá se esforçando para alguma coisa foi nas eleições de 2002 e 2004 - quando subiu no palanque e pediu votos para Anisinho, cujo irmão é assessor antigo do marido dela, o deputado Ricardo Barros. São todos amicíssimos - Cida e Ricardo visitaram Anisinho na cadeia, em Maringá.
2 pitacos:
Tenha certeza caro jornalista, que o colunista do Diario da esse tipo de nota, para "bem informar" seus leitores
ESte tipo de "nota inicia" uma boataria sobre a bondade da deputada. É enojante o grau de puxa saquismo. Ah,ísso é!
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.