Mosaico (quinta)

Toque feminino
Baterá recorde o número de candidatas no pleito deste ano.
A deputada estadual estão praticamente confirmadas: Kátia Feltrin, Serafina Carrilho, Yasmin Codonho, Cida Barros, Marly Martin (estadual) e a professora Mariselma Brégola a deputada federal.

Daqui
A psicóloga Mariselma ficou de fora da lista publicada ontem pela coluna. Apesar de ter base em Diamante do Norte (onde era responsável pelo campus avançado da UEM), ela é eleitora em Maringá.

Volume
O PMDB também bate recorde: terá três candidatos a deputado federal (Odílio Balbinotti, Mariselma e Marcos Capellazzi) e apenas um a estadual (Gilberto Pavanelli).

Frentinha
Willy Taguchi, presidente estadual do PMN, definiu com as lideranças do PTN e PSL: os três partidos estarão juntos nas eleições deste ano.
O bloco poderá inclusive ser reforçado.

Problemão
A privatização da coleta de lixo, anunciada pela coluna ano passado, esbarra hoje numa barreira quase intransponível: a empresa que vencer a licitação não terá onde depositar o lixo.
Falta o aterro sanitário exigido por lei.

Campanha
Os catadores de recicláveis temem perder mais ainda com a anunciada privatização.
Por isso a prefeitura inicia em breve nova campanha publicitária – chamada “Reciclação”.

Mídia
Graças a Silvio II, que garantiu a grana extra, a Câmara Municipal de Maringá começa a gastar este mês R$ 550 mil com publicidade em veículos de comunicação da cidade.

Remédio
Há problemas administrativos?
Tome campanha publicitária.

Cena maringaense
Vilmair Valadares, moradora no Jardim Alvorada 3, procurou alguns órgãos de imprensa para reclamar da terra que chegou a impedir o trânsito na rua Polírio F. Neves, defronte sua residência, no final de semana.
Ninguém foi registrar o fato (que, se apurado, esconde mais um privilégio que se dá a amigos do reino), mas, para sua surpresa, ontem, os vereadores Odair Fogueiteiro (PTB) e Zebrão (PP) apareceram na televisão dizendo que estavam tomando providências. Com razão, ela sentiu-se usada.

DONIZETE E DOM PEDRO CASALDÁLIGA
O jornalista Donizete Oliveira fez uma longa entrevista com o primeiro prelado de São Félix do Araguaia (MT), o catalão dom Pedro Casaldáliga, 78 anos. Dom Pedro, que é adepto da Teologia da Libertação, foi alvo de várias ameaças de morte, por cinco vezes quase foi expulso do país, e é poeta de mão cheia. Foi ele que auxiliou os moradores de Confresa nas denúncias que resultaram na prisão do ex-prefeito Iron Pereira, motivo de reportagem especial no Fantástico (Globo) de domingo passado.Donizete fez uma entrevista interessante e que será publicada em breve.

Farsa na eleição para diretora
As táticas do período de ditadura continuam vivas como nunca. E não é apenas no SNI particular montado na Controladoria do DRH da prefeitura. Vejaam este caso. Durante reunião com o pessoal da APMF e do Conselho Escolar da Escola Municipal José Marchesini, acompanhada de alguns funcionários da secretaria e sem antecipar a pauta, a secretária de Educação, Norma Deffune passou por cima do polêmico decreto nº 1.408/2005, que modificou as regras das eleições para diretores das escolas, assinado por ela e Silvio II para espantar petistas-diretores e, a toque de caixa, fez uma eleição-surpresa, considerada ilegal, para escolher a nova diretora entre Lucília Tomazini Hoffmeister, Jacira Gomes Balestra e Angélica Cristina S. Marco.
Na segunda feira, dia 3, a secretária já tinha ido à escola e feito a primeira eleição-surpresa, com voto secreto de professores e funcionários, para escolher a nova diretora entre a interina Lucília, a diretora anterior, Jacira, e Angélica, que não se enquadra no decreto de Silvio II. Depois da eleição Norma lacrou os envelopes e os levou sem informar onde seriam abertos, deixando os votantes sem saber o resultado.
Já que na terça, 4, o pessoal da APMF e do Conselho Escolar da Escola José Marchesini protocolou um abaixo-assinado com 204 assinaturas de pais de alunos da escola, endereçado a Silvio II, em favor da volta da diretora anterior, Jacira, então, contra a vontade democrática da comunidade, a secretária Norma, na reunião na quinta-feira à noite havida só com o pessoal da APMF e do Conselho, fez a segunda eleição-surpresa, reapresentando os nomes da interina e inelegível Lucília, da diretora anterior, Jacira, e da candidata impedida, Angélica. Nas duas eleições só a interina Lucília esteve presente. Ao ouvir que a impedida Angélica seria votada, Iraci Martins Lemes, a presidente da Associação de Bairros Itatiaia/Atlanta discordou da secretária Norma e aí foi expulsa da sala.
Lucília Hoffmeister, funcionária da secretaria de Educação, é uma diretora interina imposta por Norma à comunidade da escola a mando de Silvio II, e não poderia concorrer ao cargo de diretora porque não cumpre as regras do Decreto nº 1.408/2005.
Angélica Cristina Sanches Marco, preferida de Norma, não pôde e não pode ser candidata à direção da Escola porque não só não se enquadra nas regras do decreto de Silvio II, como também tem um processo de sindicância contra si em andamento na prefeitura, por desobediência afrontosa e agressão verbal, na escola, à diretora anterior, Jacira G. Balestra.
Mesmo com a sindicância, Angélica continua na Coordenação de Ciências da secretaria sob as “bênçãos” da secretária.
Jacira Gomes Balestra, diretora anterior da Escola José Marchesini, lá trabalha há 13 anos e nunca teve qualquer falha funcional, candidatou-se e cumpriu todas as regras do decreto de Silvio II, e até já tinha sido nomeada por ele em fevereiro, mas foi derrubada por Norma só porque é denunciante na sindicância contra Angélica. Como castigo, Jacira, que é professora concursada para atuar de 5ª a 8ª séries, foi transferida por Norma para a Escola Municipal Rosa Palma Planas, onde só há ensino de pré à 4ª série.

DE CIMA
Sugestão para o carro dos ovos da prefeitura. Agora, sério: a inspiração dos servidores subalternos em usar irregularmente bens públicos para tarefas particulares não seria o mau exemplo que vem de cima?