25.4.06

Dólar, desemprego e pobreza

"Dólar barato provoca recessão, desemprego e diminui a arrecadação de impostos. Diminui a capacidade do Governo investir no social e promove desempregado, aumentando a miserabilidade.
Ao impor rigor tributário sobre a economia, achacando o povo (ricos e pobres) para aumento de receita, ao mesmo tempo que promove um real supervalorizado frente ao dólar e juros altos para segurar a inflação, enquanto que em ano de eleições disparam os gostos públicos, não é suicídio
econômico em razão de que as pessoas, objetivamente, não morrerem por falta de dinheiro, elas se tornam miseráveis, perdem a esperança em dias melhores e confiança nas instituições, acabam se convencendo de que os políticos são todos iguais mesmo, assim como Lula Lá e seus asseclas desejam. Estamos enterrando vivo mais uma geração de brasileiros". Leia mais no www.institutorepublica.org.br

9 pitacos:

Anônimo,  14:15  

Os miseraveis que aumentaram em 35.000.000 no Brasil no tempo dos tucanos, esta diminuindo. O dolar real valorizado prejudica os exportadores, mas facilita a vida dos mais pobres, pois um litro de oleo de soja hoje é vendido a 1,25 quando com o dolar no fim do governo Fhc ja era vendido a 2,50 o litro, o mesmo vale para todos os derivados do soja, margarina, maioneses, raçao que em funçao do preço baixo, faz cair o preço do frango (com a ajuda da nao exportaçao) que consequentemente abaixa o preço do ovo. Portanto a politica economica esta favorecendo os mais pobres para desespero dos mais ricos. Citei um item primario, mas temos o mesmo caso no milho, no trigo, no cafe, pois seus preços estao compativeis com o poder aqisitivo da maioria do povo que ganha ate 3 salarios minimos. Esse desespero com o cambio chega nas companhias de energia e telefonia, que tem por contrato da epoca Fhc como indice de reajuste, a inflaçao que esse ano estara muito perto de 0 %, isso causa desespero nos grandes capitalistas, pois seus capitais nao estarao sendo remunerados com a avidez de costume.O que o produtor precisa é acostumar-se com os preços internacionais e aumentar a sua produtividade, pois o mesmo valor do soja de 10 dolares e vendido pelo argentino, pelo boliviano e pelo proprio americano, portanto é adequar-se ao mercado internacional como qualquer produtor do mundo.

Anônimo,  15:03  

Esses valores sao ditados pela globalizaçao, tao defendida pelos governos argentinos, peruanos e brasileiros na decada passada. O que se precisa é de um modelo de consumo interno que de sustençao a nossa produçao. Para isso é preciso que se crie empregos e aumente-se a renda, e se esqueça um pouco da carga tributaria, que essa é necessaria para um pais de terceiro mundo, pois a unica forma de sair do atraso sera com um governo forte economicamente. Alguns milhoes de vezes mais prejudicial é o juros que sao cobrados pelos bancos do tomador de emprestimos, que chegam ao absurdo de mais de 120% a.a. entre juros e taxas, interressante que o instituto republica nao faz a minima referencia sobre isso.

Anônimo,  15:28  

O que este senhor propõe de diferente, se já no começo da carreira ele foi trabalhar com a SM Silvio Barros II. Foi aprender um pouquinho como não se deve ser político para depois virar um tubarão destes da família Barros. Não adianta: Marcos Jardim, Flávio Vicente, Marcos Capellazzi serão os Barros, Balbinotti e Gianotto daqui há alguns anos. Escrevam. Começam criticando tudo e todos e depois se transformam. É um ciclo que não se acaba.

Anônimo,  19:51  

Engraçado, sempre se desejou que a nossa moeda fosse valorizada, como está sendo com esse Governo. Com isso, com o mesmo salário reforçado pela estabilidade financeira, o mais necessitado consegue abastecer sua casa. Todos os produtos estão se mantendo nos níveis tolerados pela população aumentando com isso o poder de compra do brasileiro.

Esses “jornalistas” de araque não devem freqüentar os mercados onde a população de baixa renda freqüenta e onde é notório a queda de preços. Fazem questão de defender uma classe de políticos corrompida de longa data e sobrevivem das propinas que recebem.

Anônimo,  11:11  

desculpe-me onde esta "o dolar real valorizado prejudica os exportadores" quiz dizer , o real valorizado prejudica os exportadores, mas facilita a vida dos mais pobres.

Anônimo,  13:27  

Esse "anônimo" bem que poderia deixar de sê-lo, até para estar à altura do texto que produziu, dando uma rotunda resposta a esse instituto república. Para meu juízo, não há o que retocar, apenas complementar. Nesta linha, precisamos ter em conta que o dólar não cai só no Brasil, mas em praticamente todo o mundo. China e Japão, bem como outros países asiáticos, inclusive, pasmem, a Rússia, têm mantido nas alturas suas reservas de moeda estadunidense para que ela não desmorone, o que prejudicaria a economia destas potências atualmente. Ao mesmo tempo, alguns destes países, especialmente a China, vêm trocando parte de seus ativos em dólar por outros mais estáveis, até mesmo moedas de outros países, mas especialmente por ativos reais, como o petróleo, razão pela qual o gigante amarelo quer estabilidade em países produtores e exportadores desta matriz energética, coisa que os EUA, muito ao contrário portanto, não desejam de modo algum. E quanto ao Brasil, graças à política macroeconômica do atual governo, questionável em alguns aspectos óbviamente, foi possível começar a alterar os perfis das dívidas interna e externa brasileiras. A interna, graças ao super bandido e maucaráter FHC, foi decuplicada (isso mesmo, aumentou dez vezes) em oito anos e 52% de seu montante indexado ao dólar. Propositalmente, este mesmo FHC fez o dólar ir às alturas, só para engordar os rentistas desta dívida. Pois, pasmem, no início deste ano o governo LULA conseguiu resgatar a totalidade dos títulos da dívida interna indexados ao dólar, seja recomprando-os, seja trocando-os por outros. Hoje o Brasil não está mais sujeito a quebrar caso o dólar dispare por causa de alguma crise internacional, situação em que não teria como honrar títulos dolarizados se ainda existissem. E, é claro, uma das razões para conseguir resgatar a totalidade destes títulos indexados ao dólar foi o atual "preço" desta moeda, hoje muito mais próximo do seu real valor frente ao real e frente à maioria das moedas do mundo. Quanto à dívida externa, o preço do dólar hoje um pouco mais verdadeiro permitiu que o governo LULA constituísse reservas suficientes para honrar a totalidade de seus compromissos externos, a um custo muito menor, já que para pagar a dívida externa ele tem que "comprar" dólares. Não precisa ser gênio para saber que caso o dólar estivesse nos estratosféricos R$ 3,20 do final da maldita era FHC, o que equivaleira a estar ao redor de R$ 3,50 hoje devido à inflação da moeda nacional neste período, o encargo de nossa dívida externa seria ao redor de 70% maior, bem como seria maior em idêntico percentual o principal desta dívida. E graças a esta conjugação de fatores, foi possível ao Brasil quitar a totalidade de seus débitos junto ao FMI. Isto por si só tem uma importância transcedental, pois tira o país da órbita do receituário deste organismo maldito, que impunha brabaridades nos gastos públicos brasileiros e interferia na soberania monetária da nação. O Brasil, com isso, se tornou mais soberano para suas diretivas econômicas, de comércio exterior em especial, e até mesmo de política externa frente aos EUA e alguns de seus áulicos. O grande passo a ser dado agora, e que só será dado caso LULA se reeleja, será no tocante ao perfil definitivo da dívida interna. Hoje ela é indexada à SELIC e é pós fixada, isto é, seus títulos são remunerados por um índice a ser realizado, o que explica a criminosa e obsena elevação desta taxa, a SELIC. O Brasil é o único país do mundo - e é mesmo, conforme verifiquei - que emite títulos públicos com juros pós fixados. Todos os demais o fazem com juros pré fixados. A equipe econômica do atual governo pretende ir mudando isso até chegar a uma realidade em que os títulos passem a ser como no restante do mundo, ou seja, pré fixados. Já quanto aos supostos exportadores, duas observações: agora, com dólar mais barato e tudo mais, o Brasil exporta mais do que na era paralisante de FHC e o superávit é inúmeras vezes maior tambémn, assim como as reservas em dólar passaram a ser infinitamente maiores e mais sólidas, mesmo tendo o Brasil pago todos os seus compromissos externos, resgatado todos os títulos internos dolarizados e não contraído para isso nenhum novo empréstimo externo. FHC não pagou a dívida externa, não pagou a interna, aumentou ambas, ao mesmo tempo em que desmontou o estado brasileiro vendendo tudo e tomando mais dinheiro emprestado do FMI etc. É o único caso conhecido de alguém que vendeu todo o patrimônio e ainda ficou devendo mais do que devia. O resto fica por tudo que falou esse louvável "anônimo".

Anônimo,  11:05  

Caro Ualid, vou continuar anonimo, e continuarei nao concordando com voce quando chamar de contraventor quem tinha caça niqueis.

Anônimo,  11:17  

Ualid , obrigado pelo louvavel, mas queria dizer que o dolar no final do governo Fhc estava se nao me engano em 3,57 e nao 3,20 como voce sugere.

Anônimo,  12:47  

Entendi. Minha posição quando ao caça-níquel continuará a mesma, mas nem todos são contraventores necessariamente, ou, pelo menos, nem todos os contraventores são iguais. E obrigado por me corrigir quando ao valor do dólar ao final do que ainda insistem de chamar "governo" FHC. Pena que isso me obirga a refazer minhas contas, todas, graças aos céus, ainda mais favoráveis ao governo LULA.

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