Nepotismo: PPS divulga nota sobre ato de Requião
Nota divulgada agora à tarde pelo diretório estadual do PPS:
Ao longo das últimas três décadas, as vítimas políticas de Roberto Requião (PMDB), têm justificado os atos truculentos do governador como resultado da falta de “equilíbrio mental”, o que lhe rendeu alguns apelidos poucos civilizados e preconceituosos.
Por incrível que pareça, isso não irrita Requião! Não porque ache agradável ser considerado um “louco”, mas porque se esconde atrás desse clichê para praticar atos que deveriam receber punição exemplar.
Para ficar com um ato que o Paraná inteiro conhece, se registre aqui apenas o caso das eleições de 1990. Houve um crime eleitoral que deixou feridas incuráveis em diversas famílias, mas que até hoje continua impune.
Agora, no caso do seu próprio nepotismo, Roberto Requião, deixa mais uma vez extravasar seu caráter duvidoso de maneira prepotente, arrogante e sem nenhum respeito ao povo do Paraná e suas instituições.
Depois de ser questionado pelo PPS pela acomodação de parentes em seu governo, que vai desde a mulher até sobrinhos, Requião resolve enviar à Assembléia Legislativa proposta de emenda na Constituição do Estado, supostamente com o intuito de eliminar o seu próprio nepotismo.
O PPS não está surpreso com a atitude do governador e tão pouco acreditando na boa intenção de sua proposta. Tanto que o partido vai recorrer da decisão do procurador-geral de Justiça, Milton Riquelme de Macedo, que arquivou a representação do PPS contra o Requião, contrariando a própria Constituição Federal que impede o nepotismo.
O PPS apóia as iniciativas de zelo com os bens públicos, venham elas de onde vierem. Mas a intenção do governador Roberto Requião não é essa.
A iniciativa do governador não tem também, nada a ver com sua imagem de praticante de “loucuras”, “atos impensados” ou de “piadista sem graça para assessores (muitos parentes) rirem”.
É por isso que o PPS quer fazer um alerta à população do Paraná.
O ato do governador, bem mais do que desviar a atenção do estrago que o seu próprio nepotismo faz em sua imagem, tem objetivos bem menos nobres.
Ao aprovar uma emenda na Constituição do Estado, Requião poderá garantir que o dinheiro recebido ilegalmente até agora por seus parentes (ninguém sabe quanto) não seja devolvido, como deve ser o correto e, com certeza, motivo de ação futura do PPS.
Isso é “loucura”? Não! Isso é um ato premeditado de alguém que sabe que comete uma irregularidade (o nepotismo) e tem consciência de que um dia ou outro vai se encontrar com a espada fria da lei apontada para seu próprio peito.
Aliás, como já acontecera com muitos outros políticos brasileiros, entre eles, o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta e seu mestre, Paulo Maluf.
Se a proposta fosse bem intencionada como quer aparentar o governador ao virar a espada contra seu próprio peito ou se Requião tivesse realmente “momentos de loucura”, como sugerem algumas de suas vítimas, poderia ter deixado de nomear seus parentes no início do governo.
E, mesmo que os tivesse acomodado no governo por um “lapso de memória”, teve mais de três anos para mudar de idéia e demiti-los, já que fora alertado diversas vezes pela imprensa, pela oposição e por setores dos servidores públicos, que se sentiram injustiçados em receber misérias, enquanto a família do governador ganhava bons salários.
Mais recentemente, Requião fora alertado também pela representação do PPS, que pedia a demissão da legião familiar no governo, com base na Constituição Federal, a lei máxima que exige impessoalidade, legalidade e moralidade dos ocupantes de cargos públicos. Requião nada fez, numa demonstração de que não rasga dinheiro, principalmente de sua família.
Agora, quando toma a iniciativa de apresentar a lei que extingue seu próprio nepotismo, Requião mostra mais uma vez que não tem momentos de “loucuras”, como sugerem suas vítimas. Revela seu caráter duvidoso. Seu desprezo pela causa pública. Seu apego ao poder. E sua antipatia por tudo que possa ser transparente (o caso da TV Educativa é uma pequena mostra desse lado absolutista de Requião).
Perdeu a chance de se redimir!
Em vez de uma emenda na Constituição do Estado que não terá nenhum valor porque o assunto já está na Constituição Federal, bastaria uma edição especial do Diário Oficial com a relação de parentes e sua exoneração dos cargos.
Depois de um pedido público de desculpas ao povo do Paraná, as vítimas do governador poderiam então continuar a pensar que suas atitudes impensadas são o resultado de “momentâneos distúrbios mentais”.
Por incrível que pareça, isso não irrita Requião! Não porque ache agradável ser considerado um “louco”, mas porque se esconde atrás desse clichê para praticar atos que deveriam receber punição exemplar.
Para ficar com um ato que o Paraná inteiro conhece, se registre aqui apenas o caso das eleições de 1990. Houve um crime eleitoral que deixou feridas incuráveis em diversas famílias, mas que até hoje continua impune.
Agora, no caso do seu próprio nepotismo, Roberto Requião, deixa mais uma vez extravasar seu caráter duvidoso de maneira prepotente, arrogante e sem nenhum respeito ao povo do Paraná e suas instituições.
Depois de ser questionado pelo PPS pela acomodação de parentes em seu governo, que vai desde a mulher até sobrinhos, Requião resolve enviar à Assembléia Legislativa proposta de emenda na Constituição do Estado, supostamente com o intuito de eliminar o seu próprio nepotismo.
O PPS não está surpreso com a atitude do governador e tão pouco acreditando na boa intenção de sua proposta. Tanto que o partido vai recorrer da decisão do procurador-geral de Justiça, Milton Riquelme de Macedo, que arquivou a representação do PPS contra o Requião, contrariando a própria Constituição Federal que impede o nepotismo.
O PPS apóia as iniciativas de zelo com os bens públicos, venham elas de onde vierem. Mas a intenção do governador Roberto Requião não é essa.
A iniciativa do governador não tem também, nada a ver com sua imagem de praticante de “loucuras”, “atos impensados” ou de “piadista sem graça para assessores (muitos parentes) rirem”.
É por isso que o PPS quer fazer um alerta à população do Paraná.
O ato do governador, bem mais do que desviar a atenção do estrago que o seu próprio nepotismo faz em sua imagem, tem objetivos bem menos nobres.
Ao aprovar uma emenda na Constituição do Estado, Requião poderá garantir que o dinheiro recebido ilegalmente até agora por seus parentes (ninguém sabe quanto) não seja devolvido, como deve ser o correto e, com certeza, motivo de ação futura do PPS.
Isso é “loucura”? Não! Isso é um ato premeditado de alguém que sabe que comete uma irregularidade (o nepotismo) e tem consciência de que um dia ou outro vai se encontrar com a espada fria da lei apontada para seu próprio peito.
Aliás, como já acontecera com muitos outros políticos brasileiros, entre eles, o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta e seu mestre, Paulo Maluf.
Se a proposta fosse bem intencionada como quer aparentar o governador ao virar a espada contra seu próprio peito ou se Requião tivesse realmente “momentos de loucura”, como sugerem algumas de suas vítimas, poderia ter deixado de nomear seus parentes no início do governo.
E, mesmo que os tivesse acomodado no governo por um “lapso de memória”, teve mais de três anos para mudar de idéia e demiti-los, já que fora alertado diversas vezes pela imprensa, pela oposição e por setores dos servidores públicos, que se sentiram injustiçados em receber misérias, enquanto a família do governador ganhava bons salários.
Mais recentemente, Requião fora alertado também pela representação do PPS, que pedia a demissão da legião familiar no governo, com base na Constituição Federal, a lei máxima que exige impessoalidade, legalidade e moralidade dos ocupantes de cargos públicos. Requião nada fez, numa demonstração de que não rasga dinheiro, principalmente de sua família.
Agora, quando toma a iniciativa de apresentar a lei que extingue seu próprio nepotismo, Requião mostra mais uma vez que não tem momentos de “loucuras”, como sugerem suas vítimas. Revela seu caráter duvidoso. Seu desprezo pela causa pública. Seu apego ao poder. E sua antipatia por tudo que possa ser transparente (o caso da TV Educativa é uma pequena mostra desse lado absolutista de Requião).
Perdeu a chance de se redimir!
Em vez de uma emenda na Constituição do Estado que não terá nenhum valor porque o assunto já está na Constituição Federal, bastaria uma edição especial do Diário Oficial com a relação de parentes e sua exoneração dos cargos.
Depois de um pedido público de desculpas ao povo do Paraná, as vítimas do governador poderiam então continuar a pensar que suas atitudes impensadas são o resultado de “momentâneos distúrbios mentais”.
PPS – Partido Popular Socialista
Diretório do Paraná
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.