Lista tem 52 deputados do PMDB que recebiam mensalão
Procuradoria recebe lista com 52 deputados
De José Maschio, da Agência Folha:
A força-tarefa do Ministério Público Federal que investiga remessas ilegais ao exterior e crimes de lavagem de dinheiro encaminhou à PGR (Procuradoria Geral da República), em Brasília, lista com nomes de 52 deputados federais do PMDB que seriam beneficiários de um "mensalão" da sigla.
O grupo de procuradores, chamado de força-tarefa do Banestado -pois foi criada em 2003 para investigar crimes ligados à CPI do Banestado-, recebeu ontem a lista e a enviou à PGR, que possui competência para investigar parlamentares. A força-tarefa não informou a origem da lista. Caberá à PGR investigar sua veracidade.
Na lista estão relacionados deputados do PMDB de 21 Estados e do Distrito Federal. A Folha apurou que consta da lista José Borba, ex-líder do PMDB na Câmara. Para fugir de uma possível cassação, ele renunciou ao cargo de deputado federal em outubro de 2005. O deputado Wilson Santiago (PB), líder do PMDB na Câmara até o início da semana (foi substituído por Waldemir Moka), também aparece como beneficiário.
A lista enviada à PGR seria dos deputados que impediram a saída de Borba da liderança do PMDB, em fevereiro de 2005, e que teriam recebido R$ 6 milhões. Naquele período, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB) iniciou um movimento para retirar Borba da liderança do partido na Câmara.
Em gravações telefônicas autorizadas pela Justiça, o advogado Roberto Bertholdo, ex-assessor da liderança da sigla, afirmou ter gasto R$ 6 milhões para manter Borba na liderança do PMDB quando o grupo ligado a Garotinho tentou destituí-lo.
Nas gravações, Bertholdo diz a um interlocutor que gastou R$ 8 milhões para eleger Borba líder da bancada e outros R$ 6 milhões para mantê-lo. Em entrevista à Folha, Bertholdo disse que as gravações foram montadas e editadas por seu ex-sócio, Sérgio Costa.
Bertholdo também negou a existência de um "mensalão" no PMDB. Levado à assessoria da liderança do partido por Borba, acabou indicado para o Conselho de Administração de Itaipu -onde ficou de 2003 a 2005.
Outro lado - José Borba negou ontem a existência de um "mensalão" no PMDB. Borba disse que uma lista de deputados peemedebistas que receberam o pagamento "só pode ser uma invenção, um absurdo".
"Minha vida na liderança do PMDB sempre foi apertada pelos números. Nunca tive mais de 45, 47 deputados na base governista. Como poderia então uma lista de recebedores ter 52 nomes?"
Wilson Santiago (PB) disse que a direção do partido irá se reunir para "tomar uma atitude oficial sobre essas histórias" e que nunca recebeu ""mensalão" ou "mensalinho" na vida".
O grupo de procuradores, chamado de força-tarefa do Banestado -pois foi criada em 2003 para investigar crimes ligados à CPI do Banestado-, recebeu ontem a lista e a enviou à PGR, que possui competência para investigar parlamentares. A força-tarefa não informou a origem da lista. Caberá à PGR investigar sua veracidade.
Na lista estão relacionados deputados do PMDB de 21 Estados e do Distrito Federal. A Folha apurou que consta da lista José Borba, ex-líder do PMDB na Câmara. Para fugir de uma possível cassação, ele renunciou ao cargo de deputado federal em outubro de 2005. O deputado Wilson Santiago (PB), líder do PMDB na Câmara até o início da semana (foi substituído por Waldemir Moka), também aparece como beneficiário.
A lista enviada à PGR seria dos deputados que impediram a saída de Borba da liderança do PMDB, em fevereiro de 2005, e que teriam recebido R$ 6 milhões. Naquele período, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB) iniciou um movimento para retirar Borba da liderança do partido na Câmara.
Em gravações telefônicas autorizadas pela Justiça, o advogado Roberto Bertholdo, ex-assessor da liderança da sigla, afirmou ter gasto R$ 6 milhões para manter Borba na liderança do PMDB quando o grupo ligado a Garotinho tentou destituí-lo.
Nas gravações, Bertholdo diz a um interlocutor que gastou R$ 8 milhões para eleger Borba líder da bancada e outros R$ 6 milhões para mantê-lo. Em entrevista à Folha, Bertholdo disse que as gravações foram montadas e editadas por seu ex-sócio, Sérgio Costa.
Bertholdo também negou a existência de um "mensalão" no PMDB. Levado à assessoria da liderança do partido por Borba, acabou indicado para o Conselho de Administração de Itaipu -onde ficou de 2003 a 2005.
Outro lado - José Borba negou ontem a existência de um "mensalão" no PMDB. Borba disse que uma lista de deputados peemedebistas que receberam o pagamento "só pode ser uma invenção, um absurdo".
"Minha vida na liderança do PMDB sempre foi apertada pelos números. Nunca tive mais de 45, 47 deputados na base governista. Como poderia então uma lista de recebedores ter 52 nomes?"
Wilson Santiago (PB) disse que a direção do partido irá se reunir para "tomar uma atitude oficial sobre essas histórias" e que nunca recebeu ""mensalão" ou "mensalinho" na vida".
1 pitacos:
Caro jornalista, como sou eleitor no Parana, gostaria de saber a relaçao dos peemedebistas que recebiam o mensalao, para exclui-los dos possiveis em que eu iria votar
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.