Conselho da Mulher é contra proibição da pílula do dia seguinte

Uma boa pauta é saber a opinião do Conselho da Mulher de Maringá sobre a aprovação do projeto que proíbe a distribuição da pílula do dia seguinte pela reder pública de saúde local. O projeto, do vereador Valter Viana (PHS), é inconstitucional; até a Comissão de Constituição e Justiça do Legislativo deu parecer contrário à tramitação.
A câmara não tem poder para impedir que o Ministério da Saúde deixe de distribuir a pílula, que é considerada importante pois implica em maior acompanhamento das mulheres e dos casos, principalmente se houver uso indiscriminado do medicamento.
A presidente do Conselho da Mulher de Maringá, Tania Tait, lembra que a pílula é vendida nas farmácias e quem tem dinheiro vai continuar comprando. "A pílula do dia seguinte é uma conquista para as mulheres", destaca. A distribuição da pílula auxilia, inclusive, nos casos de estupro pois, mesmo sendo permitido por lei, o processo é bastante demorado e sofrido para a vítima que engravida.