Revista de Silvio II não traz criança negra
Agora há pouco a CBN entrevistou uma liderança do movimento União e Consciência Negra sobre a revista "Maringá Ensina", lançada esta semana por Silvio II e pela secretária de Educação, Norma Deffune Leandro. A reclamação é que não há foto de criança negra nas 60 páginas da publicação.
Entrevistaram também o super-secretário (Freud deve explicar!) José Buzato, que disse que há um equívoco e que há nove fotos de negros, inclusive de adulto.
Fui conferir. Nenhuma das fotos feitas em estúdio tem criança negra. Há, contraditoriamente, até um artigo sobre afrodescendência. A única foto em que aparece uma aluna mais escurinha não foi produzida em estúdio, foi feito em meio a muitas outras crianças, numa escola.
São 16 fotos feitas em estúdio - nenhuma com criança negra. A reclamação procede, por que houve produção. Acho que entregaram a revista errada pro Buzato!
Adendo 1:
O empresário Willy Taguchi, presidente estadual do PMN, faz questão de registrar seu protesto: não há na revista nenhuma criança descendente de orientais. É verdade.
Pisaram no tomate...
Adendo 2:
A revista "Maringá Ensina" foi editada pela Coordenadoria de Comunicação, Registro e Divulgação Educacional da Secretaria de Educação. Do Conselho Editorial fazem parte o atual secretário de Comunicação, Henri Jean Viana, e Flávia Leandro, uma das duas filhas da secretária Norma que trabalham na prefeitura.
4 pitacos:
O Presidente do SAOP em 2004, acho que o nome éra Vaudécio, também era negro.
É a diferença de um Governo que tem uma visão diferente na questão da diversidade. Nos panfletos e revistas do PT não só tinha pessoas negras como, também, de decendência oriental.
Neoliberalismo gente!
Vi a revista. É bem pior do que imaginava. Onde está o texto sobre afrodescendência mostra uma família de pessoas negras, em DESENHO (como se não existisse pessoas negras aqui, em Maringá para fotografar) de costas e ainda, vestida de escrava.
Parece que, pelas atitudes até agora tomadas pela administração da família BARROS o que elles querem é mesmo uma população toda de escravos (as) dizendo amém e levando chibatadas, sem direito a reclamar (já que o prefeito coloca "olheiros" nas manifestações).
Ainda bem que só falta três anos. O problema é que demora a passar...
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.