Comissão provisória do PMDB de Maringá. Mas pode chamar de UEM 2, que atende
Primeiro, uma necessária explicação. Não tenho nada contra a pessoa do professor Gilberto Pavanelli. Como reitor da UEM, realiza um bom trabalho. Como cientista, brilhante. Além disso, inteligente e bom papo. Como político, virtual candidato a deputado estadual e presidente do PMDB, seara que entrou em setembro último, merece reparos. Eu, como jornalista, não posso me furtar e fechar os olhos para as coisas que considero erradas e que envolvem o que é público.
O principal deles estampei na coluna do dia 8 de setembro, dois dias depois de sua posse na presidência da comissão executiva provisória. Questionei, em resumo: se representa novidade enquanto nome, nada inovou enquanto político. Foram utilizados carros da UEM, que é uma instituição de todos por ser estatal, com combustível, pneus e motoristas pagos com dinheiro público. O evento político-partidário foi patrocinado pelo erário. Acho que as coisas devem ser separadas. Eu e a lei, claro.
O MP chegou a abrir procedimento por causa de sua posse. Os maus hábitos, porém, prosseguem.
Assim como em sua posse, quando o convite por email foi redigido num computador pertencente à UEM, o convite expedido à imprensa, para o encontro regional de hoje à noite, com as anunciadas presenças do vice-governador Orlando Pessuti e de seu padrinho político, Luiz Cláudio Romanelli, também foi confeccionado num computador que pertence à Universidade Estadual de Maringá. O computador pertence à Assessoria de Comunicação Social da UEM.
O blog reproduz os dois convites, com a prova (gravada em "Propriedades" do arquivo feito no Word).
E torce para que Pavanelli, em nome do que for, procure ser diferente da maioria na vida política - para isto, deveria mudar sua tática e não usar mais a máquina pública que dirige para fins político-partidários.
3 pitacos:
Rapaz! Você teve ter uma varinha mágica muito poderosa para conseguir tanta informação.
Parabéns !!!
Nós somos a tal "varinha mágica".
Não adianta falarmos mal dos políticos, sejam eles de Maringá, Curitiba ou Brasília. Essa raça não tem jeito. Não a de políticos, mas a de humanos. Qualquer um que pretenda se transformar em político, lança mão de atos e atitudes deploráveis para alcançar o poder e quem sabe cargos. Vc colocou muito bem sobre o papel dele de pessoa, cientista e administrador de uma universidade como a Uem. Só foi ele ser brindado com uma candidatura biônica de presidente de uma provisória, para ele mostrar sua verdadeira personalidade. Disse uma pessoa uma vez "o álcool não muda as pessoas. Ele apenas revela. Da mesma forma é a política. Ela revela a verdadeira personalidade e o caráter de cada cidadão. Dê-lhe o poder e verás quem ele é". Lamentável
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.