4.12.05

Quem se lembra de Wilson Silva?

Eu já havia lido a Veja desta semana na internet, mas estava escrito que eu deveria ver a edição impressa. Vi à tarde: um anúncio de duas páginas do Banco Real mostra os vencedores do Concurso Talentos da Maturidade, 7a Edição. Meus olhos foram levados a um nome, um dos seis vencedores da categoria Literatura: Wilson Silva. Procurei a foto dele no anúncio, estava na outra página. É o Wilson Silva que eu conheço. Mora em Curitiba e tem 76 anos.
Ele foi um dos mais de 20 mil que participaram do concurso e um dos 30 premiados. A premiação aconteceu em 23 de novembro último, em Porto Alegre. O texto que lhe deu a vitória está no post abaixo.
Wilson Silva trabalhou na revista NP (Norte do Paraná), nos anos 60, aqui em Maringá. Manteve uma coluna, no final dos anos 70, chamava "Atrás de Toco", na última página de O Diário. Depois, foi para o O Jornal de Maringá e só vir a saber, anos depois, que assessorava Osmar Dias, então secretário da Agricultura, na capital do Estado. Eu chegava de manhã no jornal e ele estava lá, tinha contatos com agências de propaganda e emissoras de televisão de Curitiba, rediigia textos comerciais e de humor. Trabalhou na revista Manchete, inclusive. De vez em quando o Paulo Silvino (aquele do "cara-crachá" da Globo) ligava para ele. Tinha boa conversa com as mulheres. Era de uma inteligência muito grande.
Além das dicas que dava a mim, então um moleque, a estrutura do "Atrás do Toco", misturando humor e coisa séria, serviu de base para que eu pudesse fazer, anos depois, o Mosaico n´O Diário (a coluna passou por três jornais da cidade). A coluna do Wilson Silva era a primeira que a gente procurava no jornal.
Na foto do anúncio do Banco Real ele está do mesmo jeito que gravei na minha mente, 28 anos atrás, quando ele estava com 48 anos. Devo a ele parte de minha personalidade profissional.
Foi gratificante ver que ele está bem - e ganhando prêmios!

1 pitacos:

Anônimo,  16:19  

Wilson Silva é meu amigo. Alias, era e é amigo de todos que o conheçeram. Sua companhia era agradável e esclarecedora. Quando foi embora passou a fazer muita falta como prova a belesa e a qualidade do texto publicado.

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