Morto pelo atropelador da filha
A reportagem está na Folha de S. Paulo de hoje e cita o delegado Luiz Cartaxo, que era de Colorado e Maringá, e atualmente é responsável pela delegacia de Homicídios de Curtiba:
O comerciário Lúcio Gabriel Miranda Silva, 32, foi morto anteontem em Curitiba com um tiro no peito ao perseguir um motorista que atropelou sua filha de quatro anos. Miranda Silva havia saído para comemorar o título do Mundial Interclubes conquistado pelo São Paulo.
O pai perseguiu o carro por cerca de 50 metros até ser atingido pelo disparo e cair morto. A menina sofreu uma fratura leve de tórax e escoriações. Ontem, a criança, ao lado do irmão e da mãe, participou do enterro do pai.
Miranda Silva estacionava seu carro em frente à casa da sogra, na rua Herval Velho, por volta das 11h de domingo, depois de percorrer o bairro na Cidade Industrial de Curitiba (região oeste). A filha estava com o pai e, ao saltar do seu veículo, foi atingida por um Gol de cor verde (placa MDC 3990) que passava pelo local.
Segundo vizinhos que testemunharam o acidente, o atropelador deu marcha a ré para fugir, enquanto o pai da menina se agarrou ao automóvel tentando fazer o motorista parar. Miranda Silva ficou agarrado ao carro por cerca de 50 metros. Na esquina, o motorista se livrou do comerciário pegando uma arma tirada do porta-luvas e atirando contra o seu peito. Ele morreu na hora.
Silva trabalhava como decorador numa loja de cortinas, no centro de Curitiba. O delegado de Homicídios, Luiz Alberto Cartaxo Moura, disse que as investigações ainda não conseguiram chegar ao assassino. O carro está em nome de uma mulher. A mulher já teve passagem pela polícia por ameaças e por porte ilegal de armas
Os vizinhos dizem que havia dois homens no carro do atirador.
“Estamos esperando que ela se apresente para dar explicações. Ontem [anteontem] fomos à casa dela, mas não a encontramos”, disse Cartaxo.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.