Maringá de novo em operação da Federal

Já não é mais novidade. No último dia 16, a Delegacia de Polícia Federal em Maringá e uma força tarefa da Receita Federal desencadearam a Operação Camaleão, para apurar crimes fiscais, formação de quadrilha, corrupção ativa e fraude processual, perpetrados, em tese, pelos representantes legais das empresas Gemini Ind. e Com., Importação e Exportação Ltda, Master Toy Imp. e Exp. de Brinquedos Ltda, Universal Kids, Via Maysa Confecções Ltda, Global Roy, Martiuns e Faraoni Ltda, cinco Patas e Puffland Ind. e Com. Ltda.
Segundo investigações preliminares, os verdadeiros proprietários do Grupo Gemini se valiam de “laranjas” para constituir outras empresas com o intuito de acobertar operações ilícitas e iludir o fisco federal e estadual, em importações fraudulentas de mercadorias, manobras estas que certamente causaram consideráveis prejuízos aos cofres públicos .
Com base em autorizações judiciais os policiais federais e auditores da Receita Federal realizaram diligências de busca e apreensão nas sedes das empresas, em escritórios de contabilidade, localizados em Maringá e São Paulo/SP, bem como nas residências de dois dos sócios, em Alphaville, também na capital paulista. Em tais locais foram apreendidas mercadorias, principalmente brinquedos de primeira linha, num volume correspondente a aproximadamente 30 carretas, além de diversos documentos e computadores que serão objeto de análise por parte dos investigadores.
A operação mobilizou 50 Policiais Federais, lotados na Delegacia de Polícia Federal em Maringá e na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo/SP e mais 15 Auditores da Receita Federal.
O nome da operação é uma alusão às constantes manobras empregadas pelos representantes legais do Grupo Gemini para se “camuflar” em meio aos “laranjas” e empresas sob seu controle.