Violência contra a Mulher: segunda parte
Por TANIA TAIT
O dia 25 de novembro marcou o Dia Internacional pela Não-violência contra a mulher. Neste dia, são lembradas as mulheres vítimas de violência como forma de chamar a atenção da sociedade para esse problema que atinge mulheres em todo o mundo.
As estatísticas continuam alarmantes. Segundo dados da Delegacia da Mulher de Maringá, ocorreram, nesse ano: 6 estupros, 446 ocorrências de lesão corporal, 539 ameaças e 15 atentados ao pudor. Os dados foram computados até o mês de outubro e faltando 2 meses para findar o ano, os dados já são maiores dos que os apresentados em 2004.
É necessário que se proceda a uma análise adequada desses dados. Inicialmente, quando da instalação das Delegacias da Mulher, os registros de queixas foram aumentando gradativamente.
E agora com o serviço de atendimento nas Delegacias da Mulher, as crescentes campanhas de conscientização e a rede de apoio às mulheres vítimas de violência, as mulheres tem adquirido mais força e denunciado atos de violência.
Entretanto, a despeito de campanhas e da rede de apoio à mulher vítima de violência pode ser constatado que os níveis de violência continuam surpreendentemente altos. Mulheres ainda são espancadas, violentadas e assassinadas.
Ações afirmativas estabelecidas pelas organizações de mulheres, nos anos 80, forneceram as bases para a formação de uma rede de apoio às mulheres vitimas de violência. Primeiro houve a luta pela implantação das Delegacias da Mulher. Depois surge a necessidade de uma rede de apoio com assessoria jurídica e psicológica e os movimentos de mulheres passaram a exigir a criação de organismos de governo como as secretarias de mulheres nos municípios e com dotação orçamentária própria, com responsabilidade pela elaboração, articulação e acompanhamento das políticas para as mulheres nos governos.
O próximo passo foi a luta pelas centrais de atendimento e casas abrigo para as mulheres vítimas de violência e seus filhos e filhas menores de idade.
Todas ações afirmativas passam a fazer parte das chamadas políticas públicas que ampliam os direitos das mulheres.
Agora, uma das lutas é o fortalecimento da rede de apoio às mulheres vitimadas pela violência, encampada, também pelos governos municipais, estaduais e federais.
A sociedade tem o seu papel nessa luta, que é de todos e de todas. A conscientização, o respeito e a atenção aos direitos das mulheres e crianças são caminhos para mudar a triste realidade daquelas que vivem sob a ameaça da violência..
(*) Tania Fatima Calvi Tait é pPresidente do Conselho Municipal da Mulher de Maringá, professora do Departamento de Informática – UEM
O dia 25 de novembro marcou o Dia Internacional pela Não-violência contra a mulher. Neste dia, são lembradas as mulheres vítimas de violência como forma de chamar a atenção da sociedade para esse problema que atinge mulheres em todo o mundo.
As estatísticas continuam alarmantes. Segundo dados da Delegacia da Mulher de Maringá, ocorreram, nesse ano: 6 estupros, 446 ocorrências de lesão corporal, 539 ameaças e 15 atentados ao pudor. Os dados foram computados até o mês de outubro e faltando 2 meses para findar o ano, os dados já são maiores dos que os apresentados em 2004.
É necessário que se proceda a uma análise adequada desses dados. Inicialmente, quando da instalação das Delegacias da Mulher, os registros de queixas foram aumentando gradativamente.
E agora com o serviço de atendimento nas Delegacias da Mulher, as crescentes campanhas de conscientização e a rede de apoio às mulheres vítimas de violência, as mulheres tem adquirido mais força e denunciado atos de violência.
Entretanto, a despeito de campanhas e da rede de apoio à mulher vítima de violência pode ser constatado que os níveis de violência continuam surpreendentemente altos. Mulheres ainda são espancadas, violentadas e assassinadas.
Ações afirmativas estabelecidas pelas organizações de mulheres, nos anos 80, forneceram as bases para a formação de uma rede de apoio às mulheres vitimas de violência. Primeiro houve a luta pela implantação das Delegacias da Mulher. Depois surge a necessidade de uma rede de apoio com assessoria jurídica e psicológica e os movimentos de mulheres passaram a exigir a criação de organismos de governo como as secretarias de mulheres nos municípios e com dotação orçamentária própria, com responsabilidade pela elaboração, articulação e acompanhamento das políticas para as mulheres nos governos.
O próximo passo foi a luta pelas centrais de atendimento e casas abrigo para as mulheres vítimas de violência e seus filhos e filhas menores de idade.
Todas ações afirmativas passam a fazer parte das chamadas políticas públicas que ampliam os direitos das mulheres.
Agora, uma das lutas é o fortalecimento da rede de apoio às mulheres vitimadas pela violência, encampada, também pelos governos municipais, estaduais e federais.
A sociedade tem o seu papel nessa luta, que é de todos e de todas. A conscientização, o respeito e a atenção aos direitos das mulheres e crianças são caminhos para mudar a triste realidade daquelas que vivem sob a ameaça da violência..
(*) Tania Fatima Calvi Tait é pPresidente do Conselho Municipal da Mulher de Maringá, professora do Departamento de Informática – UEM
0 pitacos:
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.