Onde foi parar o velho (e bom) John?
O que João Alves Corrêa (PMDB) fez nesta quinta-feira, na sessão da câmara, com a vereadora Marly Martin (PFL) é coisa para se refletir sobre a natureza humana. A colocação em pauta de um projeto de sua autoria, que ela não queria ver sendo votado, foi atitude digna de vilão de filme dos anos 50.
Cá entre nós, e digo isto sinceramente, do fundo do coração: sinto saudades do velho John, aquele que andava de motocicleta financiada, que batalhava para pagar as contas, que devia para o Banestado, que era magro de tanto trabalhar, que brigava para fazer seu Paradão nos finais de semana, e fazia porque precisava levantar uns trocos e sobreviver, como qualquer mortal.
O John de hoje, distante do microfone de rádio que lhe fez famoso, não é nem sombra daquele velho João Alves Corrêa - e hoje posso dizer, velho e bom John. Suas amizades parecem superficiais, o mundo em que vive parece artificial, as vantagens que o poder lhe trouxe são nada diante do que já foi sua sincera pobreza e, quem sabe, amizade.
O que John fez hoje com a vereadora Marly pode parecer a boa malandragem política, mas é a péssima malandragem dos vilões. Do alto de minha ignorância, acho que presidente da Câmara Municipal de Maringá precisava conversar mais com Deus.
1 pitacos:
O poder corrompe, inebria e cega todos os governantes. O John, um dia, ainda vai pagar por isso. É só olhar o destino de vários ex-vereadores de Maringá. Ledo engano o dele achar que o poder é eterno. Só Deus é eterno. Isso ele não sabe, porquê, na visão dele, ele também pode controlar o voto de Deus a seu bel prazer. Triste fim terá o John. Deixe ele se inebriar com o gosto temporário do poder.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.