7.11.12

Hipocrisia pouca é bobagem

Cerca de cinco anos atrás, eu e um amigo recebemos telefonemas de uma pessoa que nos ameaçava de morte. Ele ficou visivelmente amedrontado: o homem que o ameaçava, colega de trabalho de jornal, estava num bar, perto de sua casa, bêbado, armado e procurando seu endereço. O motivo da ameaça era uma postagem feita no blog deste meu camarada, sem citar nomes, em que ele criticava os erros cometidos por um radialista em seu programa. Sua primeira providência foi retirar a postagem; depois, me ligar para contar o temor pela própria vida. Acalmei-o, contei que também havia sido ameaçado pela mesma pessoa naquele mesmo dia e que era para ficar tranquilo, pois tomaria as devidas providências. Felizmente, a coisa não evoluiu e não houve desdobramentos; foi coisa da cachaça mesmo.
Esse meu camarada, que se chamava Lukas (seu primeiro desenho publicado em jornal foi na minha coluna, "Mosaico", em 82) é reverenciado agora num documentário de trabalho de conclusão de curso. Eis que um dos entrevistados, que aparece elogiando o cartunista e referindo-se a ele com intimidade, é o mesmo homem que lhe ameaçou de morte. Fico aqui pensando que a hipocrisia também pode ser usada como arma para agredir uma memória.

3 pitacos:

Anônimo,  20:28  

Isso é bem emblemático para o jornalismo de Maringá, mostra claramente o porque de ser hoje tão $ubserviente o maior jornal da cidade ao poder que ACONTECE aqui, esse protótipo de Zeca Diabo que ameaçava quem o contrariasse era o faz-tudo de lá.

Dinor Chagas 08:47  

Então o Documentário Lukas, Perfil, não está completo...

Anônimo,  22:27  

geizibel seu jusè rincam gostava muinto de pesca eu tanben gòsto de pesca a sua màe teresa gostava de linpar os peixe kue seu pai pegava è um bam devertimento ou brigado por voçe ter um pai devertido açim muinto bam

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