26.1.10

Expressões do tempo em que se amarrava cachorro com linguiça

Rigon, e aí, firme na paçoca? Você está na capa da gaita, apoquentado ou está tudo nos trinques? Enquanto você tira água do joelho, pensa na morte da bezerra, bate um prato e faz um quilo, aproveito e amarro meu bode nesse Blog. Eu, cá com os meus botões, duvi-de-o-dó que alguém já não tenha pensado o mesmo. Não é que eu queira tirar o pai da forca, procurar sarna pra me coçar ou matar cachorro a grito. Tem um mundaréu de gente que pode pensar isto. Não entendem patavinas! Não vou dourar a pílula. Benzadeus! Isso é mais feio que o cão chupando manga. Nem lá nos cafundó do Judas a coisa é tão feia. A situação é de lascar. É um verdadeiro pega pra capar.
Mas, não, nem que a vaca tussa, não vou desistir! Não vai ser bolinho. Tá certo que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Olha, não quero bater sempre na mesma tecla, nem chorar sobre o leite derramado. Às vezes até penso em chutar o pau da barraca. É dose pra elefante! Mas, é preciso pôr os pingos nos is pra não ficar com a pulga atrás da orelha e não comprar gato por lebre. É preciso cortar um dobrado pra não cutucar a onça com vara curta. Tem que dançar no miudinho pra não misturar alhos com bugalhos. Talvez seja melhor levar um balde de água fria. Não quero ser pega com as calças na mão e depois dar com os burros na água. Não quero que digam que eu tô mais por fora do que umbigo de vedete. Caso contrário, vocês vão me mandar pentear macaco, catar coquinho ou lamber sabão. Quando escuto isso fico com a pulga atrás da orelha, sem eira nem beira. Ora bolas, é do pirú! O jeito é dar ripa na chulipa. O Blog tá arrebentando a boca do balão. Mas, vou picar a mula, deitar o cabelo, me escafeder. Quero mais é sair para tomar uma fresca, quem sabe encontro alguém que me arraste as asas. Alguém da hora. Mas não quero ficar vexada, não quero embarcar em canoa furada ou cair de cavalo magro. Não vou dormir de touca. Quero que o mancebo me ache uma garota enxuta e não um fubá, uma chata de galocha. Quero ficar por cima da carne seca. Não quero que mangue de mim ou que me dê o bolo. Tomara que não me ache mais feia que briga de foice no escuro apartada a machado. Por isso, estou jogando verde para colher maduro e vou mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Talvez ele seja muita areia pro meu caminhãozinho. Será o Benedito? Mas, espero que o sujeito não seja mais liso do que pau de galinheiro e que não fique encafifado. Depois, não sei se caso ou compro uma bicicleta. Bem, agora vou ensacar a minha viola por que, dou um boi pra não entrar na briga e uma boiada pra não sair dela.

Ivana Veraldo

5 pitacos:

Pedro Ornellas 19:22  

A menina falou e disse! Soltou o verbo sem dar mole... pisou no calo e não deu sopa pro azar. Matou a pau! Quem não gostou vai ter que engolir. Eu achei foi pouco quero é mais. Tiro meu chapéu e assino em baixo!

Anônimo,  19:43  

Tenho inveja de sua disponibilidade de tempo... Eu que não consigo ficar à-tôa na vida pra ver a banda passar.

Anônimo,  19:50  

Boa Ivana, estou acompanhando todos seus textos, estão ótimos.
Beijos

Juarez Firmino

israel,  20:20  

Você é fela,hein! Mas eu nem tchum p/Vc, pois tenho um programa daqui ó (dedos no lóbulo orelha)...

Anônimo,  00:43  

Excelente! so repetiu uma expressao nisso tudo. Fiquei com a pulga atras da orelha...

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