22.12.09

Turma do Amém confirma cabresto

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Está em andamento a primeira sessão extraordinária da Câmara Municipal de Maringá, onde a Turma do Amém - aí incluídos os vereadores do PMDB, PP, PMN, PSB e PRP - repete os votos da sessão ordinária, realizada à tarde, quando decidiu-se não seguir a recomendação do Ministério Público e aprovar as mudanças no Plano Diretor, atendendo pedido dos poderosos irmãos Barros, que por sua vez atendem a apoiadores e financiadores de campanha. As votações poderão ser anuladas na justiça. A terceira sessão está marcada para amanhã cedo.
Além do estrago no Plano Diretor, a Turma do Amém aprovou em segunda discussão, há pouco, o projeto do vereador Wellington Andrade (PRP), nesta ocasião servindo como laranja de Evandro Junior (PSDB), que reduz o imposto que os cartórios pagam aos cofres municipais. Andrade, por sinal, mais que merecidamente, termina 2009 com o título de Papai do Ano - claro, por ter assumido a paternidade um projeto gestado pelo tucano Junior.

4 pitacos:

Anônimo,  23:56  

Por favor nos explique oque é que esta sendo estragado no Plano Diretor, como leigo gostaria de saber....

Anônimo,  08:40  

Estes senhores que iniciam suas carreiras públicas com os primeiros mandatos, estão começando muito mal. Se inspiram nas práticas velhas que não cabem em tempos de democracia e transparência. Uns para construir seu pé de meia e montar um "negocinho", outros, como aprendizes de mafiosos, para fortalecer ainda mais os negócios da "famiglia". Ambos com os dias contados na vida púiblica. Seus nomes serão apagados da história da cidade, mas o estrago de suas iniciativas permanecerão por muito tempo, restando à população sofrê-lo.

Anônimo,  09:29  

Assista o vídeo sobre os 10 anos de lei contra a compra de votos votepravaler.wordpress.com

Anônimo,  22:20  

Sr. Anônimo 23:56
O PD foi aprovado há mais de 3 anos com um conjunto de intrumentos jurídicos e urbanísticos que permitiriam à cidade cumprir sua função social, posto que isto é o que determina a atual Constituição do Brasil. Até agora o crescimento das cidades não serviu ao povo que a habita, mas tão somente aos especuladores que enriqueceram com o comércio da terra urbana cuja infra-estrutura foi paga pelo dinheiro público. Por exemplo, a Sra. Tamura, proprietária de mais de 50 alqueires entre o Jd. Liberdade e o Conjunto Requião, nunca pagou o asfalto, a energia, água, telefonia que hiper valorizou sua terra. Hoje ela só venderia a preço de ouro cada metro quadrado. Assim também com muita terra da família Dias em toda a zona norte da cidade e do Sr. Guiomar e Arruda na zona sul da cidade. Se o IPTU Progressivo no Tempo tivesse sido implantado há 3 anos, essas pessoas já teraim loteado suas terras, mas, ao contrário, sequer pagam o IPTU normal, assim como muitos e muitos que pagam ainda ITR de sua terra urbana, pois a prefeitura faz vista grtossa e não cadastra como urbano grandes propriedades vazias da cidade. Antes de desbloquear a Zona de Contenção, o prefeito deveria ter forçado a ocupação, por meio da Lei, dos lotes vazios com mais de 2 mil metros, pois o PD define que estes não cumprem a função social. Mas, não só não se implantou a lei que forçaria a desova dos vazios que estão em áreas com infra-estrutura completa, como ainda por cima, libera áreas sem estrutura nenhuma, na roça. E os condomínios fechados na zona rural, cuja infraestrutura, adivinha quem vai pagar? Certamente eu e o Sr. que não temos acesso direto aos gabinetes do poder e à caneta que autoriza a elite a não pagar sequer os impostos que devem, como no caso dos pobres coitados cartorários ou as empresas amigas às quais são concedidas isenções em nome da "utilidade pública" que cumprem.

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