Comparando as duas fotos, percebe-se que a tubulação existente é mal dimensionada para o fluxo atual, no entanto trata-se de uma bacia ainda pouco impermeabilizada. Este viaduto corre o risco de se tornar uma ponte sobre uma grande enxurrada durante os picos de chuva, que será maior à medida em que a bacia se torna habitada e impermeabilizada. Pergunto, do alto da minha ignorância, não deveriam dimensionar os tubos em função de um plano de gestão da drenagem de toda a bacia à montante do viaduto? Um estudo sério certamente preverá dimensoes gigantescas para a canalização do córrego sob o viaduto durante a cheia, gerando represamento à montante e aumento de velocidade a jusante do tubo. Para evitar estes impactos, o plano de drenagem da bacia deveria incluir estratégias visando diminuir a velocidade do fluxo da água, como a usada por Macedo Vieira no desenho do plano piloto de Maringá, e para estimular a infiltracao natural, como uma permeabilidade do lote maior à 20% , a calçada ecológica, a arborizaçao dos fundos de vales, et., além de prever uma largura maior das APPs nos trechos com risco de inundaçao, como exige a lei 4771.
Um argumento biológico em favor do melhor dimensionamento dos viadutos é dado pela necessidade de integraçao das APPs por terra afim de manter o fluxo génico das espécies terrestres. A ciruculaçao da fauna terrestre fica impedida quando se deixa apenas o tubo para a passagem da agua e esquece-se dos catitus, macacos e outras espécies que nao voam e nao circulam pelos canais precisam variar sua matriz genética e manter o a populaçao em equilíbrio. Este é um dos problemas dos animais ocnfinados no Parque Inga e no Parque dos Pioneiros. Para integrar estas áreas à rede de APPs é preciso que estes animais tenham um acesso seco de uma APP à outra. Uma ponte com um vao cobrindo uma margem seca dimuniria o problema alem de prevenir contra os riscos de inundaçao e erosao da obra durante os períodos de cheia, tal como aparece na foto. Outro bom argumento é de ordem econômica: Gastar mais com uma obra bem feita será mais barato à longo prazo. Refazer varias vezes uma obra que nao previu o impacto do desenvolvimento da cidade é muito mais caro e atrasa um desenvolvimento com qualidade.
Também as vias marginais do contorno deveriam levar em conta este fatores pois nao basta resolver o problema apenas do impacto da rodovia. As ruas e ligaçoes interbairros, geralmente feitas com tubos de concreto subdimensionados também causam impacto tanto sobre o fluxo hydrico, como sobre o fluxo génico. Rever estas transposiçoes do sistema viário dentro de um plano de despoluiçao e estabilizaçao dos corregos incluindo a integraçao das APPs é condiçao para se promover uma cidade realmente ecológica, que respeita o seu ambiente e que pensa na qualidade de vida das futuras geraçoes.
Fiquei quase uma hora lendo o que Dubiela escreveu, não entendi nada, mas se tiver que colocar um X no que eu entendei, e se tivesse uma opção (X) desastre ecologico, aponte vai cair na primeira enxurrada. "EXPLICA SILVIO"
Anonimo 16h40 tens razao. O jargao profissional mata mesmo a eficiência do discurso. Isto me faz lembrar de um cara que foi ao medico fazer uma consulta e, apos os exames laboratoriais, o cara saiu contente porque o resultado apontava uma neoplasia na prostata. Ele pensava que neoplasia deve ser algo como uma asia, né. Uma cagada e logo passa.
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.
8 pitacos:
Comparando as duas fotos, percebe-se que a tubulação existente é mal dimensionada para o fluxo atual, no entanto trata-se de uma bacia ainda pouco impermeabilizada.
Este viaduto corre o risco de se tornar uma ponte sobre uma grande enxurrada durante os picos de chuva, que será maior à medida em que a bacia se torna habitada e impermeabilizada.
Pergunto, do alto da minha ignorância, não deveriam dimensionar os tubos em função de um plano de gestão da drenagem de toda a bacia à montante do viaduto?
Um estudo sério certamente preverá dimensoes gigantescas para a canalização do córrego sob o viaduto durante a cheia, gerando represamento à montante e aumento de velocidade a jusante do tubo. Para evitar estes impactos, o plano de drenagem da bacia deveria incluir estratégias visando diminuir a velocidade do fluxo da água, como a usada por Macedo Vieira no desenho do plano piloto de Maringá, e para estimular a infiltracao natural, como uma permeabilidade do lote maior à 20% , a calçada ecológica, a arborizaçao dos fundos de vales, et., além de prever uma largura maior das APPs nos trechos com risco de inundaçao, como exige a lei 4771.
Um argumento biológico em favor do melhor dimensionamento dos viadutos é dado pela necessidade de integraçao das APPs por terra afim de manter o fluxo génico das espécies terrestres.
A ciruculaçao da fauna terrestre fica impedida quando se deixa apenas o tubo para a passagem da agua e esquece-se dos catitus, macacos e outras espécies que nao voam e nao circulam pelos canais precisam variar sua matriz genética e manter o a populaçao em equilíbrio. Este é um dos problemas dos animais ocnfinados no Parque Inga e no Parque dos Pioneiros.
Para integrar estas áreas à rede de APPs é preciso que estes animais tenham um acesso seco de uma APP à outra. Uma ponte com um vao cobrindo uma margem seca dimuniria o problema alem de prevenir contra os riscos de inundaçao e erosao da obra durante os períodos de cheia, tal como aparece na foto.
Outro bom argumento é de ordem econômica: Gastar mais com uma obra bem feita será mais barato à longo prazo. Refazer varias vezes uma obra que nao previu o impacto do desenvolvimento da cidade é muito mais caro e atrasa um desenvolvimento com qualidade.
Também as vias marginais do contorno deveriam levar em conta este fatores pois nao basta resolver o problema apenas do impacto da rodovia. As ruas e ligaçoes interbairros, geralmente feitas com tubos de concreto subdimensionados também causam impacto tanto sobre o fluxo hydrico, como sobre o fluxo génico.
Rever estas transposiçoes do sistema viário dentro de um plano de despoluiçao e estabilizaçao dos corregos incluindo a integraçao das APPs é condiçao para se promover uma cidade realmente ecológica, que respeita o seu ambiente e que pensa na qualidade de vida das futuras geraçoes.
Se a ponte cair, os Barro$ colocarao a culpa em quem Silvio II aceitou estes dias atras.
Fiquei quase uma hora lendo o que Dubiela escreveu, não entendi nada, mas se tiver que colocar um X no que eu entendei, e se tivesse uma opção (X) desastre ecologico, aponte vai cair na primeira enxurrada. "EXPLICA SILVIO"
Anonimo 16h40 tens razao. O jargao profissional mata mesmo a eficiência do discurso. Isto me faz lembrar de um cara que foi ao medico fazer uma consulta e, apos os exames laboratoriais, o cara saiu contente porque o resultado apontava uma neoplasia na prostata. Ele pensava que neoplasia deve ser algo como uma asia, né. Uma cagada e logo passa.
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.