Candidatos estudam ação contra concurso

Mais de 100 candidatos ao concurso público realizado ontem pela Prefeitura Municipal de Maringá assinaram documento com o intuito de ajuizar ação contra o certame, alegando uma série de irregularidades. Mais de 200 pessoas se consideram lesadas pela organização do concurso e não puderam realizar as provas, na manhã e tarde de ontem. "A Fauel não mandou por e-mail local nem horário de realização das provas, por isso, os candidatos deveriam olhar na internet, o que nem todos têm; só que tal informação não esteve presente no boleto bancário, nem na homologação da incrição. Somente o candidato que imprimiu a inscrição possuía a informação dos 15 minutos do fechamento do portão - ainda assim, em letras pequenas no final da folha", conta uma das candidatas.
Prossegue ela: "Depois dessas arbitragens, ainda infelizmente houve o desrespeito com os candidatos. Inúmeros se deslocaram de suas residências, alguns de ônibus, outros de carros ou motos, para irem ao Cesumar aonde seriam realizadas as provas. Consta que 20 minutos antes das 8h os portões estavam fechados, 5 minutos antes do que foi legalmente convencionado, uma convenção arbitrária, a qual junto com a “suposta ordem” de fechamento do portão que a funcionária diz ter recebido, fora do horário, a resposta foi uma aglutinação de candidatos barrados na porta do Cesumar, todos tentando entrar, conversar, explicar e entender o motivo pelo qual o portão foi fechado incorretamente. Depois de tentar negociação, a funcionária interfonou e apareceu um dos supostos organizadores que disse que deveríamos ter chegado uma hora antes; nem ele sabia o horário que seria fechado o portão, mas disse que estava lá quando foi fechado. O engraçado é que nenhum candidato viu ele, o pior ele levou mais de 15 minutos para aparecer lá, isso porque foi chamado antes das 8h. Uma mulher grávida de 5 meses chegou 20 minutos antes das 8h, mas também não conseguiu entrar, com pressão alta, reclamou que não podia passar nervoso, mas passou. Depois de conversar com o suposto organizador do evento, a funcionária que “cuidava” do portão disse para as pessoas que estavam lá: `Agora podem quebrar o portão´. Pessoas furiosas, dentro do seu direito, sem conseguir fazer o concurso, sendo desrespeitadas, chamaram a policia e fizeram boletim de ocorrência no 4º Batalhão".