Requerimentos e projetos de utilidade duvidosa
Constam da pauta da sessão de hoje da Câmara de Maringá, 15 itens, dos quais no máximo 3 ou 4 são verdadeiramente de interesse e poderão resultar em benefícios para a população. De Evandro, por exemplo um projeto de Lei criando a obrigatoriedade de instalação de dispositivo sonoro nos portões de entrada e saída de veículos em casas e condôminios, que se aprovado criará, além de despesas, transtornos para o sono dos moradores. Luiz do Postinho cria o dia dos Agentes Comunitários de Saúde.
Um dos maiores absurdo é o requerimento de Heine sugerindo ao prefeito que estude a possibilidade de apresentar um projeto de lei concedendo aumento de 25% para os médicos que atuarem nos distritos. Requerimento? Isto deveria ser, quando muito uma indicação, mas indicações não são votadas em plenários e não ficam sob os holofotes que o vereador precisa.
Há bons requerimentos e projetos como o item 13 de Marly (só deveria alterar o texto, para ‘ para fins do exercício da função fiscalizadora da Câmara) que trata de informações sobre o Centro de Zoonoses. De Mário Hossokawa tratando do funcionamento das lan house; de Humberto Henrique alterando o Regimento Interno; e outro de Marly item 3 regulamentando o Conselho da Mulher.
Resumindo: Os itens 1-2-6-9-11-12-14 e 15 não são de interesse da população e não justificam o alto custo da Câmara de Vereadores.
Sugiro, mais uma vez, que o texto base dos requerimentos seja mudado, deixando de constar o tradicional ‘ para fins de esclarecimento público’ e entrando para fins de fiscalização, ou para subsidiar votação, apresentação de projeto, etc.
Esta é a nossa colaboração, desinteressada para a melhoria dos trabalhos legislativos.
Akino Maringá, colaborador
4 pitacos:
Realmente já temos barulho que chega. Para que criar mais alguns?
Que tal apresentarem um projeto de lei para eliminarem as lixeiras fedidas na beira das calçadas dando prazo aos condomínios e residências alocarem essas lixeiras na área de seus edifícios. A cobrança de taxas elevadas fariam com que, rapidamente, achassem solução para melhorar a estética das calçadas e livrar nossos narizes de cheiros desagradáveis.
Ivan
O projeto da Marli não é de regulamentação do Conselho da Mulher não.
É de alteração à Lei já existente:
- tira a cadeira das LÉSBICAS e substitui por "uma representante das entidades de recuperação de prostitutas e lésbicas."
- tira a cadeira das PROFISSIONAIS DO SEXO e substitui por "entidades ou programas de encaminhamento de profissionais do sexo para reciclagem profissional."
Na visão da Marli: lésbicas e prostitutas são pessoas DOENTES que precisam ser "tratadas", RECICLADAS como se fossem LIXO.
Acho isso de uma DISCRIMINAÇÃO tamanha...!
Gostaria de ver a vereadora explicando esse projeto, pois não convence...
Akino, acho melhor você se inteirar da questão MARLI.
Nossa Akino, agora vc se danou...pq. disse q o projeto da Marli era um dos unicos interessantes e ela retirou ele da pauta...axo q vc ta muito mal informsdo mesmo
o tal do Evandro Juninho tirou o projeto dele,viu que era uma copia de outro projeto recusado ano passado, mais outro vexame
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.