27.10.09

A árvore e o transtorno

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Do leitor, sobre queda de árvore ocorrida ontem - A árvore em questão rachou-se ao meio, numa hora em que não havia chuva nem vento, e um de seus troncos caiu sobre a entrada de carros de minha casa, atingindo também a lateral da casa vizinha, causando danos não muito extensivos, porém dignos de preocupação mesmo assim. O atendimento do órgão responsável pela retirada dessa árvore, o Saop [Serviços Públicos], aconteceu depois das 13h30, como esperado. Após o desligamento da rede elétrica pela Copel, os trabalhadores do Saop puderam trabalhar, e lá pelas 15h30 meu quintal já estava desobstruído. Fim da história? Quisera eu...
Qual não foi minha surpresa quando, ao entrar em contato com a Copel novamente, para providenciar o religamento da eletricidade, fomos informados pelo atendente que se houvesse danos ao poste que se localiza dentro do meu terreno e sobre o qual o tronco tombou, quase rompendo alguns cabos eletricos, a Copel não poderia realizar conserto ou religamento algum, e que essa despesa seria minha! Uma geladeira cheia de alimentos ficara quase três horas desligada, e eu sem possibilidades de trabalhar, já que dependo de meu computador para tal. Felizmente, eles perceberam que apesar de rachado, o poste está em condições de uso, e recomendaram que eu tomasse as providências.
Situação também em suspenso está a das toras cortadas pela Saop e que permanecem em minha calçada, aguardando recolhimento adequado. Ressalto que moro em uma rua de movimentação constante de pedestres, principalmente crianças e idosos, devido à localização de uma igreja e uma escola de ensino fundamental/médio.
Ora, se a árvore que caiu causando danos a duas propriedades é de responsabilidade da prefeitura, nesse caso, lhe pergunto, aonde minha responsabilidade sobre isso tudo reside, já que enquanto inquilino, não posso providenciar por conta própria o corte ou poda dessa árvore em questão (que permanece no local, ainda ameaçadora...)? A própria Saop não deveria agir de modo pró-ativo e terminar a retirada de uma árvore comprovadamente condenada? Ou devo esperar ser atingido por um tronco?
Gostaria de somar mais esta história a tantas outras que exemplificam o baixíssimo nível profissional das pessoas responsáveis pelos serviços públicos nessa cidade.

6 pitacos:

Anônimo,  13:42  

se corta reclamam, falam dos poderosos da moto serra....se não cortam são inoperantes....eitttttaaaaaaaaaa povinho do interior mesmoooo.

Anônimo,  13:46  

É, trabalhar com computador dá nisso. Pressa. Rapidez. Cada vez mais. Impaciência...
Se o problema maior fora resolvido, qual a razão para queixar-se da qualidade dos serviços públicos? Se o poste é de propriedade privada e foi avariado, cujos prejuízos, cabe ao poder público ressarcir, monte um processo e dê entrada na prefeitura. Talvez a prefeitura até troque esse poste com base nos laudos e provas do ocorrido, sem processo mesmo. Tente. É assim que as coisas funcionam e acho que você teve foi muita sorte. Tem um montão de gente na fila aguardando providências e não são atendidos.
Você tem razão quanto a se carregar a lenha, serviço terceirizado e altamente lucrativo.
Ivan

Anônimo,  15:46  

O problema é que cortam quando nao devem, e quando devem, nao cortam. O povinho paga imposto e tem o direito de reclamar, e ainda se indignar quando, além do serviço ruim, ainda recebem ameaça de nao religar sem verificar se tem condiçoes. Que servidores sao estes? Estao com a sindrome do tal juizinho la do nordeste que mandou prender o advogado so proque ele pediu documentos que nao estavam paginados no processo? Ora. Isto é o que eu chamo de desgovernância!

Anônimo,  16:44  

Ao anônimo das 13:42: Talvez se corte e pode fossem feitos nas árvores que de fato precisem, a reclamação seria menor (isto é, o ´povinho´, do qual você faz parte, reclamaria menos). Mas o que se vê em Maringá, por vezes, é uma verdadeira devastação de árvores localizadas em frente a lojas, por exemplo, enquanto há ao mesmo tempo uma morosidade absurda para atender a pedidos que se referem a árvores que, mesmo sem avaliação de técnicos, já se nota que está a ponto de cair. Aí vem a chuva forte e é o que se vê.
Mas afinal o que incomoda mesmo nem são as árvores e, mais ainda que a morosidade do poder público, é o tamanho da babaquice de certas pessoas que, de tão intreguistas que são, acham que o nosso povo - mundialmente conhecido pela cordialidade - reclame muito. Eu acho é que reclama pouco. Tem que reclamar mais; político neste país ganha muito e sequer reclamação quer ouvir. Tem que reclamar mais. Deste modo meu e-mail é, finalmente, para reclamar de quem acha que se reclama muito em Maringá. E ponto.
JM

Raphael Pereira 00:45  

Aos dois primeiros anônimos: se minha reclamação incomoda, é sinal de que atinge os letárgicos como vocês. E graças à sua letargia, esse tipo de coisa ainda acontece, sem punição. Minha reclamação não foi quanto ao serviço de poda e corte da árvore que me ameaçava, já que esse serviço FOI realizado, em tempo hábil, mas ao tratamento que a COPEL me submeteu. E isso poderia acontecer na casa de qualquer cidadão, do interior ou não.
E, quanto ao fato de eu trabalhar dependendo do meu computador, "Ivan", pelo número de pitacos que vejo assinados por você, imagino que mesmo sem trabalhar com um computador, você aparece por aqui muito mais vezes do que eu...

Anônimo,  12:15  

ô meu, amola o machado e pega firme e não reclama pô.
Oportunidade para um exercício.....

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