Não baixe a arma

Os povos latinos de um modo geral são afáveis e íntimos. Não são comuns nos países desenvolvidos os abraços, toques corporais e beijinhos, como o que se pratica por aqui. Em 1979, em visita ao Japão, fiquei espantado com o número de pessoas que usavam máscaras nas ruas e nunca apertavam as mãos. Há toda uma cultura de higiene e prevenção.
Em 2009, o advento da chamada gripe suína introduziu esses costumes em nossa sociedade de forma continental. A prática de lavar as mãos, higienizá-las com álcool gel, usar máscaras, usar lenços de tecido ou papel para quando se espirra, evitar beijinhos, apertos de mão e outros cuidados, tornou-se uma prática normal e costumeira.
Ocorre que as últimas estatísticas revelaram entre outros benefícios, como o da prevenção dos vírus gripais, houve diminuição de doenças como conjuntivite, gastrite, tuberculose, dermatites, etc.etc. Isso é fantástico! Por isso, o nosso apêlo, para que os cuidados continuem, porque só quem tem a ganhar com isso somos todos nós. Não baixem as armas!

(Texto e foto: Edmundo Albuquerque)