Migalhas
Olha essas velhas árvores, - mais belas,
Do que as árvores mais moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto à sombra delas
Vivem livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas . . .
Não choremos jamais a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Olavo Bilac
3 pitacos:
Olhem essas velhas assanhadas
Todas elas dando bola pra eu
Quando moças, viravam a cara
Agora cobiçam até o véio Elizeu.
Se Bilac morasse em Maringá, estaria fazendo outros versos... Aqui as árvores não envelhecem... tombam antes pela cobiça humana...
Muito bonito este poema. Era um dos textos do livro de Lingua Portuguesa que tinhamos no primeiro grau. Ha muito que nao o lia.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.