21.9.09

Migalhas

    Olha essas velhas árvores, - mais belas,
    Do que as árvores mais moças, mais amigas,
    Tanto mais belas quanto mais antigas,
    Vencedoras da idade e das procelas...

    O homem, a fera e o inseto à sombra delas
    Vivem livres de fomes e fadigas;
    E em seus galhos abrigam-se as cantigas
    E os amores das aves tagarelas . . .

    Não choremos jamais a mocidade!
    Envelheçamos rindo! envelheçamos
    Como as árvores fortes envelhecem,

    Na glória da alegria e da bondade,
    Agasalhando os pássaros nos ramos,
    Dando sombra e consolo aos que padecem!

    Olavo Bilac

3 pitacos:

Anônimo,  13:33  

Olhem essas velhas assanhadas
Todas elas dando bola pra eu
Quando moças, viravam a cara
Agora cobiçam até o véio Elizeu.

Anônimo,  14:37  

Se Bilac morasse em Maringá, estaria fazendo outros versos... Aqui as árvores não envelhecem... tombam antes pela cobiça humana...

Anônimo,  17:35  

Muito bonito este poema. Era um dos textos do livro de Lingua Portuguesa que tinhamos no primeiro grau. Ha muito que nao o lia.

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