Assistencialismo ou distribuição de renda?
Trecho de artigo do secretário de Planejamento do Paaná, Enio Verri:
O Bolsa Família nasceu para enfrentar o maior desafio da sociedade brasileira, o grande escândalo alimentado durante anos pelos governos neoliberais, que é o combate a fome e a miséria, e principalmente reduzir as desigualdades. O país não tem mais espaço para a indústria da fome, para aquelas cenas deploráveis de políticos distribuindo cestas básicas em períodos eleitorais em troca de votos. Na íntegra.
12 pitacos:
Digno é trabalhar e receber dinheiro, Ênio. E não receber dinheiro do governo.
Melhor seria o governo investir na criação de empregos, saúde e educação.
Um brasileiro seria feliz se tivesse trabalho e pudesse ficar tranquilo quando seu filho fosse a escola.
E deveria ter um atendimento digno caso fosse à um posto de saúde.
Ainda que modernizada, bolsa família é política de coroneis.
Tanto o Deputado quanto o Professor Enio Verri merece respeito por tudo aquilo que construiu na vida profissional, social e politica.
Mas este texto, cuja reflexão nos remete a uma única conclusão: de verdade consistente apenas confirma o que a sociedade (com capacidade de análise) ja percebeu: de fato deixa de existir o politico distribuidor de alimentos.
Passa a existir apenas uma única fila, a do Presidente, distribuidor de alimentos!
Que acaba, a seu modo distribuindo e mantendo igualmente a fome, alimentada pela ganância da recíproca do voto.
Deixa de existir o "faminto" e passa a existir do "dependente da cesta".
É o toma lá da cá da política do assistencialismo, distante quilometros das verdadeiras politicas sociais, estas propositalmente abandonadas.
A manutenção e aresponsabilidade da fome, como sugerre o artigo, recae sobre os ombros da politica néoliberal.
Claro; não por acaso, a base do discurso populista das cores partidários do nobre (de verdade) Deputado.
A sociedade brasileira precisa de homens da envergadura (não só, pelo tamanho mas pelo conteúdo) do Deputado Verri, mas desejar e esperar que creiamos como verdade suas relexões como porta voz e representante do governo federal, é querer demais.
Embora seja esta o seu papel, democraticamente aceito até por este modesto ( e põe modesto nisso) Professor.
Seria possível alimentar ainda mais este cenário de horror em que se transforma a confusão da legalidade, da ética e da moral, mas não seria licito da parte deste questionador (talvez de berço).
O justo sera mensurar em votos.
Embora esteja certo de que a quantidade não representa necessariamente a qualidade.
Não de ou das pessoas mas de conhecimento neste caso sim, das pessoas.
Grato.
Prof. Paulo Vergueiro
O governo Lula, com esta Bolsa-esmola/eleitoral, atinge 44 milhoes de brasileiros, com os 11 milhoes de cartoes pelo Brasil.
Para ter uma idéia, Argentina e Paraguai somados, tem 43 milhoes de habitantes.
É isto ae...
Não tem mais espaço para a política da fome é?
Vai lá no Vale do Jequitinhonha para ver o que acontece? Os pais mandando as meninas adolescentes se prostituirem por cinquenta centavos ou um real para comprarem comida. Não venha me dizer que lá o governador é de outro partido, porque embora sendo, o bolsa família é do governo federal e o Aécio é bem relacionado com o Lula. O certo é o que disse o Anônimo das 10:10: Criar uma política de empregos para que o pai de família sente à mesa na hora das refeições, com dignidade e não como um fracassado esmoleiro. Esse negócio da prostituição por comida não fui eu que inventei não, eu assisti em um documentário de televisão!
Bolsa família é mais ou menos como o "boró". Ou seja, você recebe e gasta onde os patrões iduzem a gastar, depois faz o acerto no final do ano. A única diferença é que o acordo do acerto da Bolsa Família quem costuma pagar é a população em geral.
Ô, meu amigo,
O Estado é obrigado a disponibilizar saúde, educação de qualidade para todos os seus cidadãos. Está na Constituição. Igualmente, caro amigo, é obrigado a prestar-lhes assistência - o bolsa família é uma delas. Ou este governo deveria perpetuar a dependência e a fome que grassava há mais de 500 anos?
Empregos? Este governo criou mais de 12 milhões (o fhc criou apenas 1,8 milhão). Imagine 2 Argentinas - imaginou? pois é, este governo tirou da "linha da miséria" quase duas Argentinas, ou seja, deixaram a faixa de miseráveis (passaram a se alimentar mais dignamente) mais de 35 milhões de brasileiros. Sabe quando isso aconteceu no Brasil? NUNQUINHA, MERMÃO.
kákákáká, kékékéké, kikikiki...
Discordo do Sr. anônimo das 10:10. Há uma situação que seria a ideal, mas ela não existe. Enquanto isso é preciso oferecer proteção à vulnerabilidade social. Bolsas públicas têm sido historicamente oferecidas neste nosso imenso país. Porém, é a primeira vez que isso se dá de forma universalizada e como uma Política Pública. Antes o era como favorecimento principalmente a grupos empresariais: bolsa usineiro, bolsa banqueiro, bolsa fazendeiro etc. Jamais ouvi uma voz se levantando contra tal prática. Agora, Bolsa Família não pode! Ana Lúcia Rodrigues
O Enio fala mal dos neoliberais,mas omite alguns fatos; primeiro quem criou bolsa esmola
foram os neoliberais"FHC",segundo,quando foi criada foi com fortes criticas do chefe dos ptralhas,que dizia ser compra de votos,terceiro,logo o mulusco que gosta de usar metaforas e sempre dizia que tinha que ensinar a pescar,e não dar o peixe.Como esses ptralhas mudaram!
Complicado, tenho àrea rural, e depois das "Ajudas" do governo não se consegue mais achar quem queira trabalhar, afinal com uma cesta básica, um vale leite, e mais alguns troquinhos por ter filho pequeno, quem precisa trabalhar? vivesse na miséria e não se produz nada, grande melhoria ein!
Só não se esqueçam que quem criou o protótipo do bolsa família foi o governo neoliberal, através do bolsa escola. O governo neoliberal também criou o seguro desemprego e pasmem: o plano real, que colocou o país nos trilhos onde o PT se esbalda até hoje, gastando tudo o que foi economizado por uma política fiscal austera, que atravessou duas grandes crises econômicas mundiais: Rússia e México. SE fosse o PT na época, estávamos nadando na hiper inflação até hoje, as empresas públicas estariam abarrotadas de cargos comissionados (TELEBRÁS, VALE, CSN etc.
Do neoliberaismo, Verri entendi muito de concordatas.
Ao não tão anônimo assim das 14:01:
Acho que você não sabe sobre o projeto do Senador Suplici, que é ainda mais avançado que o Bolsa Família. Este, distribui renda aos que ganham uma ínfima renda familiar. O do senador, chamado RENDA MÍNIMA, distribui quantia a TODO BRASILEIRO, não importando a renda que tenha. Até você "anônimo" seria incluído.
Não sei porque não foi viabilizado o RENDA MÍNIMA, mas acho que o PRÉ-SAL fará isso e muito bem.
Enio, gostei do seu artigo, mas você só se esqueceu de dizer que TODOS saem beneficiados com o BOLSA FAMÍLIA (não é bolsa esmola como chamam os "anônimos" tal qual nosso amigo já citado), principalmente os pequenos comerciantes, como os das "vendinhas", até o do mais pobre município.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.