17.8.09

Woodstock, muita Paz e muito Amor

1969. O mundo estava em ebulição. Guerra fria, corrida espacial, conflitos no Vietnam, movimento hippie, sexo livre, estudantes protestando no mundo inteiro, principalmente na França. Enquanto isso no Brasil a ditadura estava no auge com o AI5 (Ato Institucional nº 5) que acabava com as liberdades individuais e cerceava a imprensa livre e calava os artistas que ousavam se manifestar. Na música, teatro, cinema e literatura apesar da proibição surgiam protestos em forma de música e arte. Oduvaldo Viana, Augusto Boal, Plinio Marcos, teatrólogos e por outro lado Chico Buarque, Geraldo Vandré, Taiguara, Torquato Neto faziam música em que colocavam nas entrelinhas mensagens contra o sistema vigente. Na sétima arte Glauber Rocha se destacava. Surgia também O Pasquim, jornal alternativo que fez nome na década de 60 e 70. Seus principais redatores eram Ziraldo, Millôr Fernandes, Tarso de Castro, Aldir Blanc, Jaguar, Ferreira Gullar, Paulo Francis, Henfil, Nani, Guidacci e tantos outros.

Neste contexto, acontecia nos Estados Unidos aquela que seria a maior manifestação de contestação no mundo inteiro. Reunidos em uma fazenda por três dias jovens de quase todos os países fizeram o que ainda hoje é lembrado como o maior festival de rock que se tem notícia, o Woodstock. A mensagem principal era Paz e Amor e num chuvoso fim de semana meio milhão de jovens cantaram, dançaram, fizeram amor e fumaram muita maconha. Grandes nomes da música se revesaram no palmo como Jimy Hendrix, Janis Joplin, Joan Baez, Carlos Santana, The Who, Joe Cocker, Creedence Clearwater Revival e muitos outros.
Depois de Woodstock o mundo nunca mais foi o mesmo. Mudaram-se comportamento, mudaram-se conceitos e costumes. Esta semana comemoramos 40 anos desse evento que revolucionou toda uma geração. 


Antonio Santiago

1 pitacos:

Anônimo,  00:56  

Tudo sem violência! e eram mais de 500 mil pessoas
focando na boa música e músicos, regado a sexo, droga e rock'n roll.

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