Produzir por imposição, não!
Valdir Edemar Fries, produtor rural em Itambé, enviou esta semana a Guilherme Cassel, ministro do Desenvolvimento Agrário, correspondêwncia a respeito do anúncio de alteração dos índices de produtividade agropecuária no acordo firmado entre o governo federal e os MSTs, e se disse coagido com a medida, "uma vez que sempre investimos em aumento da produtividade com o objetivo de garantir a viabilidade social e econômica da propriedade rural a que nos pertence de direito adquirido". Ele ficou particularmente revoltado com a declaração do ministro de que que “terra não é uma joia, não é um carro de luxo, não é reserva de valor, não pode servir para especulação. Terra tem que servir para produzir alimentos, é isso que o índice de produtividade determina”.
Em resposta ao ministro, ele escreveu este artigo.
11 pitacos:
Para o proprietário da terra, especialmente o latifundiário, esse papo de função social, viabilidade social, etec. é pura demagogia.
O fazendeiro tem MIL, DOI MIL ALQUEIRES DE TERRAS, AI EMPREGA NO MÁXIMO 4 QUATRO PESSOAS. Isso quandoi se trata de monocucltuira. Quando é pecuária, é menos ainda.
Quem tem propriedade rural pequena(como eu) sabe a dificuldade de se tirar lucro dela, quem fala bobagem é porque nunca pegou no laço, nunca pegou na foice, nunca virou a noite num trator (em cima ou embaixo dele arrumando), nunca tentou vender seu gado no preço real (não aquele que sai na cotação do jornal), nunca realmente teve que subsistir da terra.
Tenho 2 cursos superiores, especialização, pós, e ainda tenho que pegar no pesado na terra pois vivo dela, teoria e damagogia andam lado à lado.
índice de produtividade vigente foi fixado em valores de 1975.O Empresário rural aí de cima tem ..."2 cursos superiores, especialização, pós, e ainda tenho que pegar no pesado na terra pois vivo dela"... isto é opção sua, pobrema (problema)seu,etc. Mas protestar pela mudança de ìndice da decada de 70??!! isto não é nem choradeira é incompetência mesmo. Vale pro Autor (Valdir Edemar Fries)Também.
Quero ver sem terra assentado atingir índice de produtividade de 1920.
Continuam postando pessoas que não trabalham na lavoura, vai trabalhar lá e depois volta à postar, e vê se volta com um pouco de calo na mão e experiência de vida.
O anônimo das 21:59 com certeza não vive da terra, e o das 21:59 tem razão quando diz que não trabalha em função de índices e sim da realidade do país.
Digo mais, quem vive realmente de especulação são essas pessoas que tentam ganhar em cima do trabalho dos outros.
Querem fiscalizar quem vive de especulação? então vão no meio imobiliário, vão no meu automobístico, vão no meio EDUCACIONAL, mas não mexam com quem produz e vive da sua subsistência.
Outra coisa, não confundam sem terra improdutivo com produtor sem incremento e incentivo.
Manda os feirantes produzirem mais, afinal agora o novo índice MANDA, senão eles vão perder a terra,a barraca, a kombi.............. aaaaaah o empréstimo do BB, manda os blogueiros sem noção pagarem com o lucro da venda de imóveis kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sugiro ao das 21:59 que dôe sua residência e sua empresa para a desapropriação do MST já que gosta tanto desse movimento, e avise aos seus familiares que agora eles terão de mendigar na porta do Governo Federal, outro conselho é que faça como eu, estude primeiro para ter base, trabalhe em função desse estudo (minha formação é na área agrícola) e depois viva disso, quem dá opnião baseada em conceito puramente político é porque é desprovido de prática trabalhista. Nunca trabalhei em função de imposição governamental mas sim em função do mercado agrícola e da linha de crédito (medíocre) oferecida aos pequenos por esse governo que o senhor tanto ama.
Tá, mas esses "produtores rurais" querem a terra pra quê? Pra fazer poeira, criar capoeira?
Não tonto das 12:56, é pra criar vaquinha pra vc comer picanha no domingo kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sem noção
Haverá um dia em que, após a Revolução Socialista Brasileira, as terras pertencentes à nação de regime socialista produzirá o máximo necessário à sobrevivência de todos o seus filhos. Nenhum passará fome.
Nesta nação, de tão extensas terras, terá terras de reserva para as futuras gerações e para que haja rotação de culturas de ciclos anuais, para que a mesma não se esgote.
Nesta nação, as máximas propriedades serão de 750 ha (que já será muito) pra um só homem cuidar.
Estes, terão um título de propriedade, mas este título não terá o mesmo sentido e valor de uma saboneteira, ou de um bem de uso qualquer. Pois a terra será encarada como bem comum.
Este título é apenas para que o sujeito se sinta parte e pertencente daquele meio em que vive.
Esta sociedade ainda não existe, o ser humano, em especial o brasileiro, ainda terá que evoluir para este nível. Porém ela existirá.
Nossa geração não a vê e até debocha dela.
Mas as gerações do futuro se lembrarão daqueles que no passado lutaram por ela.
Eu também tenho este sonho.
Martin Luther King
Terceiro Milênio
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.